quinta-feira, 11 de março de 2010

EL GRAN TRIMANO


Quando começamos a ler Planeta, Argumento e publicações afins, lá pelos anos 1970, Albert Piauí chamava a atenção para a qualidade do trabalho do ilustrador Luis Trimano.

Trimano é argentino, e está no Brasil desde 1968. Circulou com desenvoltura pela imprensa alternativa, inicialmente em São Paulo, como ilustrador e caricaturista. Em 1974 estabeleceu-se no Rio de Janeiro. O livro acima foi publicado em 1997.

Eis um craque à altura do Salão Internacional de Humor do Piauí.

Blog do Trimano:  http://trimano.blogspot.com/ .

5 comentários:

Elizabeth disse...

Dodó, sou grande admiradora desse argentino gênio. Influenciou toda a geração anos 70 aqui: Carusos, Loredanos, etc.
Mas com uma grande diferença: nunca vendeu a almita.
Ele estará por aí?

Elizabeth disse...

E mais: quando perguntei a um desses que citei, por que Trimano estava sempre na pior, respondeu; "Ele é muito radical"

Consideri um elogio ao Trimano, porque ser radical é ir à raiz. Nunca me esqueci de uma carica que ele fez do Delfim Neto, no Opiniao ou Movimento. Delfim, que costumava pregar na parede suas caricaturas, jamais pregara aquela.

Ética, sim, para os ilustradores.

Dodó Macedo disse...

Beth,
Os irmãos Caruso e o Loredano são desenhistas consagrados. Não sei qual deles fez o diagnóstico sobre o fera Trimano, mas o certo é que a coerência é um bem imensurável.
Há certo tempo, li no blog do cartunista Solda (consta em meus links) uma nota do Trimano sobre trabalhos que ele se propõe realizar, desde que preservada a sua linha. Fiz alusão ao Salão do Piauí porque uma exposição do Trimano sem dúvida seria bem-vinda (o 1° Salão ocorreu em 1982; não me recordo se o trabalho do Trimano já foi mostrado; acho que não). O blog dele está no final do post acima.
É isso: ética para escribas e desenhistas.
Grande abraço.

Elizabeth disse...

Claro, ética , e para todos. Abração.
E o Glauco? Meu Deus!
http://vivababel.blogspot.com/2010/03/glauco.html

Dodó Macedo disse...

Estou indo agora ao Viva Babel. Que triste perder caras que a gente aprendeu a admirar (e rir).