segunda-feira, 5 de outubro de 2009

REALIDADE PARALELA

Vida que segue. Na ânsia de embotar o êxito do Brasil no que tange às olimpíadas 2016 (meu Deus, sete anos de tormento pela frente!, lamentam-se arautos da grande mídia), eméritos e respeitabilíssimos colunistas ou silenciam completamente ou se manifestam tão-somente 48 horas depois, para, obviamente, fazer os mais incisivos reparos e alinhar temores os mais sombrios.

Ou, eufóricos, ostentam os índices do PNUD sobre Índice de Desenvolvimento Humano, sendo irrelevante o fato de o Brasil ter subido de 0,808 em 2006 para 0,813 em 2007, mas merecendo ênfase máxima a medalha de latão 'conquistada' em face de ocupar a 75ª posição entre 182 países. Quer dizer, um país assim é pra ficar o tempo todo de cara no chão, derrotado, porta fechada.

Voltando a 2016 (de volta para o futuro!), cuidam os iluminados de minimizar ao rés do chão o feito do Brasil, o papel desempenhado por Lula. Mas... e se o Brasil tivesse sido derrotado?

Com a palavra Pierre, leitor de um de meus blogs costumeiros:

"Vamos imaginar uma realidade paralela, na qual Chicago fosse a cidade escolhida ao invés do Rio. Neste caso, cerca de meio minuto após o anúncio, Dona Leitão se sairia com um texto mais ou menos assim: 'Prestígio de Lula não garante Rio e Brasil perde oportunidade de ouro.

O Brasil perdeu uma imensa oportunidade para iniciar um crescimento real e um verdadeiro aporte de infraestrutura e tecnologia na cidade do Rio de Janeiro. A sede das Olimpíadas de 2016 será Chicago, cuja candidatura se mostrou mais consistente que a capitaneada pelo presidente Lula. A ida de Lula a Copenhague se revelou novamente apenas um passeio turístico, em vista do resultado negativo de sua missão. Com isso, os próximos governos terão que se virar com a herança de fracasso do atual mandatário. Não poderão contar com os dólares e euros do exterior para remodelar a Cidade Maravilhosa e alavancar o Brasil como um todo na rota do turismo internacional. Dessa forma, fica provado que o aclamado prestígio do Presidente Lula não passa de uma confusão que simpatizantes e petistas criaram em torno de comentários internacionais em tom de piedade. Uma pena, pois uma Olimpíada seria algo tão extraordinário para este País, que seria impossível algo dar errado. Mas para tanto, é necessário ter competência para chegar lá, algo que o Brasil não tem por não ter um líder nesse perfil'".

Nada a acrescentar.

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