terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

SAMPAULO CONTINUA NO FOCO

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ADENDO meio extemporâneo ao post "Há 25 anos, partiu o cartunista SamPaulo" - Aqui -, publicado no dia 15:

(Sofrenildo, a 'marca'
de SamPaulo)

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GAZETA ZERO HORA - 16.02.2024

25 Anos Sem Sampaulo, Criador do Sofrenildo, Personagem Azarado Que Exalava Bondade e Honestidade

No último dia 7 de fevereiro, foram completados 25 anos da morte do chargista e cartunista SamPaulo, criador de um dos personagens mais queridos da imprensa gaúcha, o Sofrenildo, um sujeito azarado, que exalava bondade e honestidade. “O cotidiano e o futuro da cidade enchem-se de luz e sombras com a morte de Sampaulo. A luz inunda a memória. As sombras restam de mãos dadas com a ausência irreparável”, escreveu o colunista Paulo Sant’Ana, em Zero Hora, último jornal em que o desenhista publicou suas charges diárias.


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Nós, seus familiares, sentimos muita saudade e acreditamos que ele faz bastante falta nestes dias tumultuados que o mundo e o Brasil estão vivendo. Que charges faria com seu humor agudo e seu lápis afiado! – diz a cantora Maria Lúcia Sampaio, sobrinha de SamPaulo e filha de Sampaio (falecido em 2017), outro pioneiro do cartum e da charge na imprensa do RS. 

Sant’Ana descreveu SamPaulo como um “homem sequioso de vida”, cuja “alma de artista” se entregava aos extremos, “na bebida, no cigarro, no papo indefectível das noites e tardes no Bar do Juvenal, na André da Rocha”. Além da boemia, outra paixão era o futebol (era torcedor fanático do Internacional), ambos aspectos populares que o chargista trouxe da origem das ruas para o jornalismo. Para Luis Fernando Verissimo, “SamPaulo era o mestre de toda essa turma de cartunistas e conseguiu uma coisa extraordinária: tinha um traço crítico, contundente e, ao mesmo tempo, simpático”.

Nascido Paulo Brasil Gomes de Sampaio, em 3 de maio de 1931, em Uruguaiana, SamPaulo começou no jornal Clarim, da Capital, em 1954. Pouco depois, ingressou no diário A Hora, onde fez parte de uma equipe de talentos que incluía o escultor Xico Stockinger (diagramador da publicação), os escritores Josué Guimarães e Fausto Wolff, o humorista Carlos Nobre e os colunistas Gilda Marinho e Luiz Osório. Trabalhou ainda no Diário de Notícias, no Correio do Povo e na Folha da Manhã, além de Zero Hora.  -  (Para Continuar, Clique Aqui).

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