.Dias Toffoli 'moeu' a Lava Jato, anulando o acordo de leniência firmado com a Odebrecht e classificando a prisão de Lula como farsa. Muitos (como este Blog) certamente nem leram ainda o inteiro teor do texto exarado por Toffoli, e acreditamos que o mesmo ocorreu com os dois maiores responsáveis pela desmoralização do sistema de Justiça brasileiro, Moro e Dallagnol. Mas, vejamos o que eles disseram a propósito do ocorrido (antes, uma indagação: que integrante de escalão superior incumbido de rever os processos - TRF, STJ... - se atreveria a contestar o todo-poderoso Moro, mesmo diante de uma condenação por 'ato indeterminado'?!):
O ex-procurador da Operação Lava-Jato, Deltan Dallagnol, criticou a decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou as provas da Odebrecht obtidas pela operação contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Dallagnol, que teve seu mandato como deputado federal cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), considerou a decisão de Toffoli o “maior erro da história do país” e expressou sua preocupação com o que chamou de “leniência do STF com a corrupção de Lula e de mais de 400 políticos”.
A anulação das provas e a prisão de Lula foram chamadas por Toffoli de “um dos maiores erros judiciários do país”. Dallagnol levantou a questão: “Se tudo foi inventado, de onde veio o dinheiro devolvido aos cofres públicos?”.
O ex-procurador também rebateu as alegações de que a Lava-Jato foi parcial e tinha o “intuito de levar um líder político às grades”. Em entrevista à GloboNews, Dallagnol disse que o ministro “faltou com a verdade” ao afirmar que a operação recebeu dados da Odebrecht sem cooperação internacional.
O senador Sergio Moro (União Brasil-PR), que atuou como juiz na Lava-Jato, também utilizou o Twitter para expor sua opinião sobre a decisão do STF. Moro escreveu que “a corrupção nos governos do PT foi real, criminosos confessaram e mais de seis bilhões de reais foram recuperados para a Petrobras. Esse foi o trabalho da Lava-Jato, dentro da lei, com as decisões confirmadas durante anos pelos Tribunais Superiores”.
A prisão de Lula aconteceu em abril de 2018, sob acusações de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, e foi conduzida por Moro. O atual presidente foi solto em novembro de 2019 após o STF derrubar a prisão em segunda instância.
Em 2021, a Segunda Turma do STF anulou todas as condenações de Lula, argumentando que a 13ª Vara de Curitiba não tinha competência para julgar o caso e que Moro agiu de forma parcial em sua avaliação. Lula tem negado as acusações de corrupção desde o início do processo. - (Fonte: DCM).
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E quanto à Fundação Lava Jato, que tinha como capital o valor de 1,25 bilhão de Reais, e que Dallagnol, auto proclamado presidente da fundação, obteve a 'homologação' da dita cuja pela juíza Hardt, e que Dallagnol chegou, segundo consta, a abrir conta na CEF, e que contou com o entusiástico apoio do ex-juiz, e que só não foi em frente porque o Supremo Tribunal Federal deu cabo da falcatrua, anulando tudo, hein, Dallagnol, nenhuma palavra quanto â Fundação 'irrigada' com dinheiro repassado por instâncias norte-americanas, por conta de 'serviços' prestados quando do trato com a Petrobras? Nada quanto a isso, Dallagnol?
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