terça-feira, 13 de setembro de 2022

DE COMO PERDER A LINHA SEM CHANCE DE RETORNO

(Quinho) 
                    (Cloroquina)

Temos sustentado ao longo de semanas que o senhor Bolsonaro perdeu qualquer chance de reeleger-se tão logo revelou o seu caráter em face da pandemia de coronavírus. Todas as aberrações podem ser objeto de tentativas de explicação (atenção, falei 'tentativas') e medidas eleitoreiras podem ser intentadas - mas quando a questão é comportamento na pandemia de coronavírus, o buraco é mais embaixo: o tempo não volta; a angústia, o desespero, a tristeza, a decepção diante de um mandatário indiferente são sentimentos incorporados à História. Fim de papo.

Vejamos, a propósito, o que veiculou o DCM (Aqui):   

"Nesta segunda-feira (12), Jair Bolsonaro (PL) afirmou que se arrepende de afirmações ofensivas feitas em relação às mulheres e à pandemia da Covid-19. 

Segundo a Folha de S.Paulo, Bolsonaro voltou atrás em suas declarações e disse que “aloprou” ao afirmar que não era “coveiro” após ser questionado sobre as mortes pelo coronavírus. 

“Dei uma aloprada. Aloprei. Perdi a linha. Aí eu me arrependo”, afirmou após pergunta em que também foi mencionada declaração dada em 2021 sobre compra de vacinas “na casa da tua mãe”. “A questão do coveiro eu retiraria. O jacaré foi uma figura de linguagem”, disse. (...)."

O que interessa é o que foi dito: o tempo não volta; a angústia, o desespero, a tristeza, a decepção diante de um mandatário indiferente são sentimentos incorporados à História. Fim de papo.

Nenhum comentário: