sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

ECOS DA REFORMA ADIADA


"...Está aí o governo querendo ganhar tempo com a reforma da Previdência que não aconteceu, mas o governo sequer conseguiu acabar com os supersalários. Como dizer que a reforma da Previdência deve anteceder ao cumprimento da Constituição, que proíbe o pagamento de salários acima do teto?
...Juízes de primeira instância chegam a ganhar 200 mil… notícias de que ganham até 400 mil reais num mês. Isso é um escárnio e só vai ser resolvido quando as matérias que o Senado prioriza (forem) votadas na Câmara dos Deputados
...Como essa gente quer expor a política, quer combater a corrupção, se não é capaz de deixar de receber (bastaria um requerimento para uma repartição) os supersalários, dinheiro do povo, que mensalmente fazem questão que seja colocado em suas contas?
...A doutora Raquel Dodge (PGR) abriu cinco investigações para verificar as responsabilidades dos vazamentos das delações, que muitas sequer eram verdadeiras. Isso, senhor presidente, tem que ser punido, investigado e punido, mas não há sequer uma lei para punir porque a Câmara dos Deputados não vota a lei de abuso de autoridade."



(De Renan Calheiros, senador da República, em intervenção ontem, 14, em sessão do Senado, conforme post intitulado "Renan: não dá para discutir reforma da Previdência sem antes acabar supersalários", publicado no Brasil 24/7 - aqui.
É provável que muitos doutos torçam o nariz para a petulância do senador, implicado em 'n' processos judiciais. É provável que indaguem: 'Quem ele pensa que é?". Não vem ao caso. O certo é que a indignação do crítico soou justa).

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