quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

CPMI DA JBS: SEM NOVIDADES NO FRONT

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Ao menos no que respeita ao conteúdo do relatório final da CPMI da JBS, os doutos podem respirar aliviados. Mas uma certeza se mantém, a de que as denúncias formuladas pelo senhor Tacla Durán se revestem de gravidade ímpar, que recomendariam, sim, atenta apuração. Clique AQUI para ler post anteriormente publicado neste blog sobre o assunto.
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(ADENDO: "Defesa de Lula vai ao TRF4 para ouvir Tacla Durán" - AQUI).


CPMI exclui do relatório final denúncia contra amigo de Sergio Moro e procuradores de Curitiba

Do Jornal GGN

O jornal Folha de S. Paulo informou na tarde desta quinta (14) que o relator da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) da JBS, deputado Carlos Marun (PMDB), sucumbiu a pressões do governo e de membros da própria comissão e retirou do relatório final as acusações de Rodrigo Tacla Duran contra Carlos Zucolotto e o pedido para investigar o amigo de Sergio Moro e os procuradores de Curitiba.

Segundo Folha, um acordão foi feito para também retirar do texto o indiciamento de Rodrigo Janot e seu ex-chefe de gabinete na Procuradoria Geral da República, o procurador Eduardo Pellela.

"A versão suavizada posta em votação é fruto de acordos: o governo pressionava pela retirada dos pedidos de indiciamento, e os parlamentares da comissão ameaçavam pedir verificação do quorum, o que derrubaria a sessão e implicaria o encerramento da CPMI sem a aprovação de um relatório", explicou o jornal.

O deputado Wadih Damous (PT), que foi à Espanha com Paulo Pimenta (PT) colher o depoimento de Tacla Duran, fez um relatório parcial para a CPMI, pedindo que Zucolotto e os procuradores Carlos Fernando dos Santos Lima, Roberto Pozzobom e Julio Noronha fossem investigados.

Duran reafirmou, durante depoimento à CPMI, que recebeu um pedido de pagamento de propina por parte de Zucolotto, que é amigo pessoal de Moro e ex-sócio da esposa do juiz de Curitiba. O advogado teria pedido 5 milhões de dólares para melhorar a proposta de delação de Duran com a Lava Jato.

O relatório final pede uma investigação contra Janot e Pellela, mas apenas foram indiciados de imediato o ex-procurador Marcelo Miller, que ajudou na delação da JBS, e os empresários do grupo - Ricardo Saud e os irmãos Joesley e Wesley Batista.  -  (AQUI).

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