segunda-feira, 16 de setembro de 2024

ELES DISSERAM E/OU CANTARAM

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(16.09)


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.ERIC CLAPTON:
Great Hits Blues Music ........................... Aqui.

.THE BEATLES:
Filosofando - Let It Be ............................ Aqui.


.BOM DIA 247:
Cadeirada de Datena em Marçal
expõe o colapso da democracia ............... Aqui.

.GLOBALISTAS:
Por que o 'deep state' quer Trump? ......... Aqui.

.PAULO A. CASTRO:
Cadeirada Marçal .................................... Aqui.

.GALÃS FEIOS - LIVE DO MILHÃO:
Live (Helder, Bezzi e Calejon) ............... Aqui.

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-BENJAMIN FRANKLIN: "Um homem
inteligente evita compartilhar esses três
segredos com sua família" ..................... Aqui.
-SABRINA MAIA: "8 coisas a eliminar
quando se está em idade avançada" ....... Aqui.

UM GESTO EDIFIANTE


Miguel Paiva. 

BIDEN PEDE MAIS RECURSOS PARA O SERVIÇO SECRETO APÓS TENTATIVA DE ASSASSINATO CONTRA TRUMP

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Após um segundo atentado frustrado contra Trump, Biden reforça a necessidade de fortalecer a segurança em meio à crescente tensão política.


No Brasil 247:
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, destacou a necessidade de reforçar o Serviço Secreto após uma segunda tentativa de assassinato contra o ex-presidente Donald Trump. Em um pronunciamento feito na saída da Casa Branca, Biden afirmou que “o Serviço precisa de mais ajuda” e solicitou ao Congresso a alocação de novos recursos para a equipe de segurança que protege o ex-mandatário. A declaração de Biden foi realizada em meio a um crescente clima de tensão política nos EUA, com acusações e retóricas inflamadas por parte de Trump e seus aliados. A notícia foi divulgada por veículos como o The Guardian, que destacou a urgência das palavras de Biden frente aos acontecimentos recentes.

O ex-presidente Donald Trump foi alvo de mais um atentado, desta vez na Flórida, quando jogava golfe. Apesar de não ter sido ferido, o incidente acendeu um alerta sobre a segurança em torno do candidato republicano às eleições presidenciais de 2024. Durante uma entrevista à Fox News, Trump culpou diretamente a retórica dos democratas pela violência contra ele, afirmando que “Biden e Harris estão incentivando que eu seja atacado”. Para Trump, essa retórica política teria influenciado diretamente os dois atentados que sofreu, incluindo o ocorrido em julho, na Pensilvânia.

"A retórica deles está fazendo com que eu seja alvo de tiros, enquanto sou eu quem vai salvar o país. Eles são os que estão destruindo a nação, tanto por dentro quanto por fora", disse Trump durante a entrevista. Ele ainda mencionou o suspeito da tentativa de assassinato mais recente, Ryan Wesley Routh, afirmando que "ele acreditou nas palavras de Biden e Harris e agiu com base nelas".

Enquanto Trump segue buscando reeleição e enfrenta múltiplos processos judiciais, incluindo acusações federais relacionadas à sua tentativa de bloquear a vitória de Biden em 2020, o debate sobre a segurança em torno de líderes políticos e candidatos presidenciais ganhou força no Congresso. O presidente da Câmara, o republicano Mike Johnson, exigiu que o Serviço Secreto disponibilize "todos os recursos necessários" para proteger Trump, afirmando que "ele é o mais ameaçado e mais atacado, possivelmente até mais do que quando estava no Salão Oval".

Em resposta às declarações de Trump, tanto Biden quanto a vice-presidente Kamala Harris condenaram a violência política. Harris, em comunicado, afirmou estar "profundamente perturbada pela possível tentativa de assassinato" e enfatizou que "todos devemos fazer nossa parte para garantir que este incidente não leve a mais violência".

O clima de polarização nos Estados Unidos parece se intensificar à medida que as eleições de 2024 se aproximam. Os atentados contra Trump, que ainda insiste que venceu a eleição de 2020, acendem o debate sobre o papel das retóricas políticas e suas consequências na segurança nacional.

Ao que tudo indica, o aumento da proteção em torno de Trump é inevitável, com o próprio diretor interino do Serviço Secreto, Ronald Rowe, permanecendo na Flórida por tempo indeterminado para conduzir as investigações. Analistas políticos apontam que o clima de animosidade entre os partidos pode resultar em novos episódios de violência, ampliando a necessidade de medidas emergenciais de segurança para figuras públicas de ambos os espectros políticos.

Enquanto o Congresso se prepara para discutir o orçamento e possíveis ajustes na segurança, a expectativa é de que a situação continue a ser monitorada de perto. A proteção de candidatos presidenciais e ex-presidentes deve se tornar um dos principais focos do governo nos próximos meses, à medida que o país enfrenta um cenário de crescente instabilidade e tensão.  -  (Aqui).

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O fato é que em matéria orçamentária envolvendo segurança nacional, missões 'especiais', armas nucleares, espaço sideral e por aí vai, o presidente americano, seja ele quem for, pouco apita ou não apita nada. Ele se vê compelido a 'pedir' ao Congresso (que, antes de responder, pergunta ao Pentágono ou 'agência competente' qual o 'veredito'). Li sobre isso há um tempão. Ao que parece, a situação permanece.

ENQUANTO ISSO NA METRÓPOLE...


Angel Boligan. (México). 

PUTIN OTAN: MUNDO ESTREMECIDO


Emad Hajjaj(UK/Jordânia). 

domingo, 15 de setembro de 2024

DADOS INICIAIS


Fausto.
(Humor+). 

ELES DISSERAM E/OU CANTARAM

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(15.09) 


.OS VELHOS E BONS ANOS 60:
Relembrando - 5 ................................. Aqui.
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.LUCINHA ZANETTI:
Especial Jovem Guarda - na 
chácara de Sérgio Reis ........................ Aqui
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.JOHN DAWSON:
"If I Needed Someone" ....................... Aqui.


.RODRIGO ZIVIANI:
Paula Burlamaqui e a tristeza
de envelhecer ...................................... Aqui.
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.BOM DIA 247:
Hilde, Florestan, Attuch ...................... Aqui.

.PAULO A. CASTRO:
Tempo fecha para Bolsonaro............... Aqui.

.SUPERLIVE DE DOMINGO:
Superlive de Domingo ......................... Aqui.

.BUENAS IDEIAS - EDUARDO 
BUENO:
Ele só faz m. ........................................ Aqui.

.BOA NOITE 247:
O blefe da Globo ................................. Aqui.

.PAULO A. CASTRO:
Ministro indicado por Bolsonaro
tem batata quente nas mãos ............... Aqui.

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.CINEGNOSE - WILSON
FERREIRA:
Live Cinegnose # 173  -  15.09.2024 ... Aqui.

(O Brasil queima! Enquanto isso a grande imprensa tupiniquim dá uma grande contribuição para a história do jornalismo, para além do seu grande léxico de eufemismos: o JORNALISMO TOSTINES, com paradoxos que desafiam a lógica! Venha conhecer essa revolução da linguagem jornalística na Live Cinegnose 360 #173, nesse domingo (15/09), às 18h, no YouTube e Facebook. Que começa com PJ Harvey: quando o rock alcança a maioridade. Depois vamos analisar o novo filme de Shyamalan “Armadilha” (inverossimilhança e gap geracional) e “Yannick” (a subversão metalinguística contra o entretenimento comercial). Na sessão dos livros, uma reflexão filosófica sobre o Wokeísmo. E na Crítica Midiática: Jornalismo Tostines ou como dar a notícia e não dizer nada; enchentes, seca e incêndios abre novo mercado: o Capitalismo de Desastre; a Opinião Pública não existe: por que pesquisas Quaest e DataFolha dão resultados tão diferentes? Debate Kamala X Trump: mídia brasileira e o seu conto de fadas geopolítico; O boné de Biden: esse homem pode decidir pela Terceira Guerra Mundial. Tudo isso nesse domingo! - Wilson Ferreira).

ROCK IN RIO


Miguel Paiva.

BOLSONARO, O REINCIDENTE

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A anistia pelos crimes do 8 de janeiro desafia a lógica elementar: como perdoar por tentativa de golpe aqueles que continuam atentando contra a democracia?


Por Rafael Mafei (Advogado e professor de Direito da USP e ESPM)

No ato do Sete de setembro de 2024, na Avenida Paulista, o tema da anistia apareceu, direta ou indiretamente, nas falas de todos os protagonistas. Silas Malafaia, Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo reclamaram de injustiças praticadas pelo ministro Alexandre de Moraes contra os ditos “presos políticos” – a quem as anistias normalmente se aplicam. Em tom de pregação, Eduardo disse que “todo bom cristão aprende a perdoar”. Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, recorreu a uma analogia médica: “Anistia é um remédio político. O Congresso pode nos dar esse remédio político. Nós merecemos isso.” Bolsonaro chamou o 8 de janeiro de “armação” (sem explicar de quem) e pediu anistia – segundo ele, para garantir a “pacificação” do Brasil. O timing foi calculado: a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara pautou para esta semana a análise do projeto de lei que anistia os golpistas do 8 de janeiro, bonde no qual o próprio Bolsonaro pretende pegar carona. (Nota deste Blog: A análise do Projeto de Lei foi adiada para após as eleições municipais).

A anistia é um ato político por meio do qual o Congresso anula as consequências penais de um ou vários crimes. Ela deve ser aprovada como uma lei comum. Assim como a graça (perdão individual concedido pelo presidente da República) e o indulto (perdão coletivo concedido pelo presidente), a anistia é um exercício de clemência que parte de outros Poderes e incide sobre o trabalho do Judiciário, neutralizando, total ou parcialmente, condenações feitas por juízes.

O objetivo, em tese, não é a impunidade. O perdão permite temperar a ação inflexível da Justiça em momentos delicados. No Brasil, já foi aplicado diversas vezes, reflexo da nossa instabilidade política. Getúlio Vargas perdoou a torto e a direito, tentando cooptar adversários insurrecionistas com problemas na Justiça. Juscelino Kubitschek, em gestos conciliatórios, perdoou militares que se rebelaram contra seu governo em 1956 e 1959. O Congresso aprovou, em 1979, a Lei de Anistia, perdoando militares e oposicionistas que, entre 2 de setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979, cometeram “crimes políticos ou conexos com estes”. E por aí vai. 

A lógica do perdão, previsto também na Constituição americana e de outros países, é permitir que o Legislativo e o Executivo usem sua margem de atuação política – coisa que juízes não têm – para lidar com desafios políticos imponderáveis, eventos emergenciais e situações imprevistas. Deve ser aplicado, portanto, quando leis muito duras produzem penas draconianas; quando juízes e promotores, em obediência cega à lei, promovem processos e condenações injustas; ou quando circunstâncias políticas singulares exigem perdão pelos excessos cometidos no passado, de modo a garantir a estabilidade da democracia no presente e no futuro.

A anistia defendida por Bolsonaro não se encaixa em nenhuma dessas categorias. É difícil emplacar a tese de que a lei foi dura contra os invasores que depredaram a Praça dos Três Poderes. Poucos crimes são mais graves, numa democracia, do que tentar aboli-la. Os mais de duzentos condenados até agora receberam penas que variam de 3 a 17 anos de prisão. Mais de uma centena assinou acordos de não persecução penal, trocando a condenação por aulas sobre a democracia. Se há algo a se criticar, é a impunidade, até agora, dos mentores da intentona golpista.

Mais difícil ainda é crer na “pacificação” citada pelo ex-presidente. O termo faz sentido quando se trata de uma situação transitória, na qual a anistia funciona como um compromisso entre campos políticos antagônicos. Nesse cenário, ambos fazem concessões em prol do entendimento comum. Hoje, na Venezuela, essa é uma das saídas que estão sendo cogitadas: anistiar Nicolás Maduro para garantir, em troca, uma redemocratização pacífica. Foi assim também quando o governo colombiano anistiou mais de 7 mil guerrilheiros das Farc, em 2017, ao fim de um longo processo de negociação para pôr fim à guerrilha. Não faria sentido algum anistiar os guerrilheiros se eles continuassem prometendo derrubar o governo por meio da luta armada.

O problema, no caso de Bolsonaro, é que a extrema direita não está interessada em conceder nada. Reclamar anistia no mesmo trio elétrico onde se demoniza um ministro do Supremo é aberrante. Quem chama um magistrado de psicopata e criminoso, pedindo seu impeachment e sua prisão – soma dos discursos de Eduardo Bolsonaro e Silas Malafaia –, não quer paz política. A anistia, nesse caso, serviria não para estabilizar a democracia, mas apenas para libertar aqueles que continuam conspirando para destruí-la. No Sete de Setembro, Bolsonaro voltou a pôr em dúvida a lisura das eleições e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Se disse vítima do sistema, quando a anistia pressupõe a aceitação da legitimidade desse mesmo sistema.

Nenhum perdão é absoluto. Se aprovada uma lei de anistia, o que não é simples, quem terá a palavra final será o próprio Supremo Tribunal Federal. Isso porque a anistia, sendo lei, não escapa ao controle de constitucionalidade feito pelo STF. Os sinais apontam que o tribunal não está disposto a transigir: no ano passado, anulou a graça concedida por Bolsonaro ao ex-deputado federal Daniel Silveira. Os ministros entenderam que ela extrapolava a finalidade própria de um perdão: o ex-presidente não queria paz alguma, mas apenas mostrar que concordava com os ataques contra o Supremo e seus ministros. É improvável que, no caso do 8 de janeiro, o tribunal seja mais generoso e perdoe aqueles que tentaram destruí-lo.

Os problemas de Bolsonaro, porém, talvez comecem antes disso. Para conseguir que deputados e senadores comprem tamanha briga e aprovem a anistia, o ex-presidente precisa provar a eles que ainda é capaz de entregar o que promete: os votos do eleitorado de direita. Desde 2018, Bolsonaro é o líder inconteste desse campo político, puxando-o consigo nos momentos de radicalização e de recuo. O crescimento de Pablo Marçal à revelia de Bolsonaro, em São Paulo, sinaliza para os chefes do Centrão que talvez o ex-presidente não consiga mais entregar tudo o que esperam dele. Ou ao menos que, daqui em diante, não será o único a fazê-lo.  -  (Fonte: Revista Piauí - Aqui).

HORÓSCOPO


Will Leite. 

sábado, 14 de setembro de 2024

O TERROR


Ulisses.
(Humor+).

ELES DISSERAM E/OU CANTARAM

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(14.09) 


.THE BEATLES - "THIS BOY":
-The Beatles ............................................. Aqui.
-Beatles Cover by Folkadelic .................. Aqui.
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.JOEL YANCEY:
Eric Burton e The Animals ...................... Aqui.
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.JOSÉ FELIX:
Entenda por que os Beatles são os
melhores de todos os tempos .................. Aqui.


.BOM DIA 247:
Attuch, Joaquim (e o
cartunista João) ...................................... Aqui.

.DCM AO MEIO-DIA:
DCM ao meio-dia ................................... Aqui.

.PAULO A. CASTRO:
As ameaças de Marçal ............................ Aqui.

.GALÃS FEIOS:
Os piores vídeos da semana ................... Aqui.

.CANAL UOL:
-Luana Araújo conta as 'singularidades'
de sua experiência na Saúde (gov. ant.)  Aqui.
-Ex-acompanhante e porta-voz de site
adulto conta histórias da profissão ....... Aqui.

.BOA NOITE 247:
Anistia subiu no telhado ....................... Aqui.

.BEMVINDO SEQUEIRA:
Dando uma perdida na night ................. Aqui.

.PAULO A. CASTRO:
Milei humilha seu povo; filha X Musk   Aqui.

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.MED NATURAL:
Leila Denmark, 114, revelou o
segredo da longevidade ......................... Aqui.

O BRASIL VISTO DO ESPAÇO


Miguel Paiva. 

A CHARGE QUE 'FICOU'

Dodó Macedo. 
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(A charge que virou cartum: participei
do Salão de Humor do Piauí da época
da campanha pelas eleições diretas, em
mil novecentos e antigamente. A charge
caiu no gosto popular e de quando em
quando eu lembro dela, que aliás serviu
de base para título do meu livro 'A Terra
Não É Toda Azul').

DIRETOR-GERAL DA PF DÁ DETALHES DOS ATAQUES A DELEGADOS E A MORAES NO X

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"Coloquem-se na posição do meu colega e de Moraes: o que fariam diante de uma situação dessas?"

                                            (Andrei Rodrigues)
Brasil 247:
O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, compartilhou com um grupo de empresários, durante uma reunião realizada na quinta-feira (12) em São Paulo, detalhes preocupantes sobre o uso da plataforma X (antigo Twitter) para ameaçar autoridades envolvidas em investigações de grande relevância. O encontro, organizado pelo grupo Esfera Brasil, foi marcado pela defesa enfática de Rodrigues em favor do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que recentemente determinou a suspensão do X no Brasil após a rede social não cumprir ordens judiciais.

Segundo Andrei Rodrigues, um dos episódios mais graves aconteceu quando o senador Marcos do Val (Podemos-ES) publicou, na plataforma, fotos da filha de 5 anos e da esposa de um delegado da Polícia Federal, que fazia parte da equipe responsável por investigar o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados. A postagem trazia a legenda "Procura-se vivo ou morto", o que gerou uma série de comentários ameaçadores, com usuários sugerindo valores pela morte da criança e de sua mãe. "Imaginem, uma criança de 5 anos. Isso gerou reações do tipo: 'Morto vale quanto?'", disse o diretor da PF aos empresários, destacando o impacto emocional e psicológico dessas ameaças. A esposa do delegado, segundo ele, segue em tratamento até hoje devido ao trauma causado pela situação, segundo informa a jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.

Rodrigues ainda afirmou que a Polícia Federal, diante da gravidade do caso, solicitou ao ministro Alexandre de Moraes que a postagem fosse retirada do ar. O magistrado, em resposta, determinou que a plataforma removesse imediatamente o conteúdo e impôs uma multa diária de R$ 50 mil caso a ordem não fosse cumprida. No entanto, a rede social ignorou tanto a ordem de exclusão quanto o pagamento da multa.

Ao descrever a postura da plataforma, Rodrigues mencionou que o X, além de não remover a postagem, sinalizou que poderia encerrar suas operações no Brasil, de forma a evitar o cumprimento de futuras ordens judiciais. "Eles disseram que iriam tirar o escritório do Brasil para que as autoridades não tivessem com quem falar", relatou o diretor da PF. Essa sequência de desobediências culminou na decisão de Moraes de suspender o funcionamento da plataforma em todo o território nacional, medida que entrou em vigor no dia 30 de agosto.

Durante a reunião, Rodrigues questionou os empresários presentes: "Coloquem-se na posição do meu colega e de Moraes: o que fariam diante de uma situação dessas?". Segundo relatos de pessoas presentes, a reação do público foi de indignação e perplexidade com os detalhes compartilhados pelo diretor da PF.

O bloqueio do X no Brasil ocorreu dentro do contexto de uma série de investigações conduzidas pela Polícia Federal envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores, que são alvo de inquéritos sobre o financiamento de atos antidemocráticos e a disseminação de informações falsas nas redes sociais. Além disso, a suspensão do X foi precedida por outra decisão de Moraes, na qual o ministro determinou a prisão de uma representante da plataforma no Brasil caso as ordens judiciais não fossem cumpridas.

A reunião foi concluída com Andrei Rodrigues reforçando a necessidade de cooperação entre as empresas de tecnologia e as autoridades, sobretudo em um momento em que plataformas digitais têm sido utilizadas para ameaçar e intimidar pessoas envolvidas em investigações criminais.  -  (Aqui).

CARTUNS SEM DIREÇÃO



Will Leite. 

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

BOLSONARO POSTA MONTAGEM, CHAMA LULA DE "CAPETA" E O CULPA POR QUEIMADAS

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O inelegível deve achar que tem um senso de humor impagável... (Carluxo também).    


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou as redes sociais nesta sexta-feira (13) para culpar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelas ondas de incêndios no país.
 

Em uma montagem publicada no Instagram, as áreas queimadas formam o desenho de uma mão com quatro dedos, uma clara alusão a Lula. O petista perdeu o dedo mínimo, ou mindinho, da mão esquerda em 1964, quando trabalhava na metalúrgica Independência, no bairro Vila Carioca (SP).

“Eu sabia, nesse incêndio tinha a mão do Capeta”, escreveu Bolsonaro na legenda da postagem.  -  (Aqui).

ELES DISSERAM E/OU CANTARAM

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(13.11) 



.CHORO DAS 3:
Universidade Americana:
Live #222, EUA: 72 - Em 12.09 ............ Aqui.
................
.SUPERTRAMP:
"Breakfast In America" .......................... Aqui.
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.SERGIO MENDES & BRASIL '66:
"The Fool On The Hill" .......................... Aqui.


.SARAU ELÉTRICO - EDUARDO
(PENINHA) BUENO:
O namorado de D. João IV ................... Aqui.
................

.BOM DIA 247:
Marçal derrete ...................................... Aqui.

.PAULO A. CASTRO:
Bolsonaro agiu falsamente ................... Aqui.

.DCM AO MEIO DIA:
Chuva preta à espreita ......................... Aqui.

.GALÃS FEIOS:
Live (Bezzi e Calejon) ........................... Aqui.

.PROGRAMÃO DA FÓRUM:
Sobre X, etc + papo c/ Daniel Duncan . Aqui.

.REINALDO AZEVEDO:
O é da Coisa .......................................... Aqui.

.BOA NOITE 247:
A Petrobrás é nossa: Lula inaugura o
o maior complexo de gás natural ......... Aqui.

.PAULO A. CASTRO:
Multas do X são quitadas ..................... Aqui.

.O ESSENCIAL:
Sextou com Bemvindo Sequeira .......... Aqui.

................
.QM QUEM:
20 famosos brasileiros que 'faliram' .... Aqui.
.TAN GLOBE PORTUGUESE:
10 curiosidades sobre o Vietnã ............ Aqui.

LULA ENCARA A ONDA DE INCÊNDIOS


Miguel Paiva. 

O RELATÓRIO SOBRE A LAVA JATO E A INAÇÃO DO CNJ

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Documento sugere apuração sobre condutas da Lava Jato com base nos tipos penais e indica falhas significativas em procedimentos jurídicos


Por Luis Nassif (Jornal GGN)

O relatório de Luiz Felipe Salomão sobre a Lava Jato continua barrado pelo Ministro Luís Roberto Barroso no Conselho Nacional de Justiça. Ainda não estão claras as razões que levam Barroso a procrastinar o julgamento. 

O documento é o relatório da Corregedoria Nacional de Justiça que investiga infrações disciplinares e implicações penais relacionadas a atos de juízes e procuradores durante a Operação Lava Jato, especificamente na 13ª Vara Federal de Curitiba.

Ele descreve a articulação entre juízes, membros do Ministério Público e a Petrobras, que resultou em desvios de grandes quantidades de dinheiro, destacando a relação entre esses agentes e as autoridades americanas. O relatório indica a necessidade de aprofundar a apuração das condutas com base nos tipos penais envolvidos e sugere que houve falhas significativas nos procedimentos legais.

Aliás, nas negociações que resultaram na tentativa de criação da Fundação Lava Jato, o escritório que representava a Petrobras era de Curitiba, indicado pela própria Lava Jato. 

A Lógica do Golpe
A dualidade do golpe era óbvia.

Nos Estados Unidos, a Lava Jato apresentou a Petrobras como responsável direta pela corrupção. Levou provas para o Departamento de Justiça e para instruir escritórios de advocacia que entraram com ações bilionárias contra a empresa. As provas contra a empresa foram levadas diretamente pelo Procurador Geral Rodrigo Janot acompanhado de uma equipe da Lava Jato.

A “class action” custou US$ 3 bilhões – ou R$ 15 bilhões – para a Petrobras. E esse saque foi possível graças à Lava Jato.

Depois, não mais que de repente, a Petrobras passou a ser tratada como vítima, com direito a receber parte das multas apuradas pelo Departamento de Justiça norte-americano contra outras empresas. Pelo acordo firmado com o DoJ, a Petrobras receberia R$ 3,24 bilhões de ressarcimento.

Patriotismo tardio? Não, apenas esperteza. O plano central era permitir que parte das multas da Petrobras fossem pagas no Brasil e divididas com a tal Fundação Lava Jato e com escritórios de advocacia brasileiros, que entrariam por aqui com novas “class actions”. Quem saiu na frente foi Modesto Carvalhosa, parceiro da Lava Jato.

Segundo o acordo celebrado, 50% dos recursos iriam para a tal Fundação e 50% (cinquenta por cento para a satisfação de eventuais condenações ou acordos com acionistas que investiram no mercado acionário brasileiro (B3) e ajuizaram ação de reparação, inclusive arbitragens, até a data de 08 de outubro de 2017″, um presente explícito para o escritório de Modesto Carvalhosa.

No dia 9 de março de 2019, o Jornal GGN denunciou a manobra, com exclusividade. 6 dias depois, o Supremo Tribunal Federal suspendeu o repasse. O jogo é bem detalhado pelo relatório. (Veja quadros demonstrativos na matéria original - Aqui).

(Na reportagem, detalhamos os pontos centrais do golpe:

A Lava Jato escolherá todas as organizações que virão a fazer parte da tal fundação.

Caberá ao próprio Ministério Público do Paraná a fiscalização da fundação.

A fundação poderá contratar projetos de amigos, palestras de amigos, consultorias de amigos e de amigos dos conselheiros, dentro do objetivo estatutário de combater a corrupção e estimular os trabalhos de compliance. 

E sempre haverá a notória especialização, já que se consideram os maiores especialistas em corrupção corporativa. 

E quem são os demais especialistas? Justamente as ONGs que serão convidadas a integrar seu conselho consultivo.)


As Acusações do Relatório
As principais acusações levantadas no relatório são:

1. Desvio de Recursos: O relatório aponta a prática de peculato, especificamente a modalidade de desvio, onde juízes e procuradores teriam promovido o direcionamento de grandes quantidades de dinheiro, que deveriam ser destinados ao Estado, para a Petrobras, sob argumentos questionáveis.

2. Articulação com Autoridades Americanas**: Há menções a uma suposta colaboração entre juízes, membros do Ministério Público e autoridades americanas, visando facilitar investigações nos EUA, o que poderia incluir ações ilegais.

3. Omissão de Deveres: A omissão dos julgadores na apuração de atos ilícitos praticados pela Petrobras, que estava sob investigação, é uma crítica central. O relatório sugere que houve um tratamento preferencial da Petrobras como “vítima”. Ou seja, para beneficiar escritórios de advocacia que entraram com  “class action” contra a Petrobras, ela foi apresentada como autora dos mal feitos. Para se apossar do butim das indenizações, considerou-se a Petrobras como vítima, com direito a ressarcimento, sendo que metade iria para a Fundação. E outro tanto para escritórios de advocacia brasileiros, dentre os quais o mais notório era o de Modesto Carvalhosa, aliado da Lava Jato.

4. Destinação de Valores sem Processo Legal: Acusa-se que valores oriundos de acordos de colaboração e leniência foram transferidos para a Petrobras sem a devida verificação ou questionamento, ignorando a necessidade de decretação de perda como previsto na legislação.

5. Condições Irregulares: O funcionamento da 13ª Vara Federal de Curitiba é questionado, especialmente em relação à forma como os juízes conduziram os processos e como as interações com a força-tarefa do Ministério Público foram realizadas.

Os Acusados
Essas acusações formam a base de uma investigação mais profunda sobre as condutas dos agentes envolvidos, buscando esclarecer as implicações penais e possíveis infrações disciplinares.

1. Proatividade do Juízo: O relatório aponta que o juiz Sérgio Moro e a juíza substituta Gabriela Hardt atuaram de forma proativa para transferir recursos oriundos de acordos de colaboração e leniência para a Petrobras, sem questionar adequadamente a situação da empresa.

2. Omissão de Investigações: Apesar de a Petrobras estar sob investigação por práticas ilegais nos Estados Unidos, o relatório indica que não houve uma investigação adequada sobre os atos ilícitos da empresa no Brasil. Isso sugere um tratamento favorável que permitiu à Petrobras se beneficiar sem enfrentar as consequências legais apropriadas.

3. Colaboração com as Autoridades Americanas: O relatório menciona uma colaboração entre juízes, procuradores e autoridades americanas, que poderia indicar uma intenção de proteger a Petrobras de responsabilidades, enquanto se buscava facilitar acordos que beneficiassem a empresa.

4. Ausência de Participação de Terceiros: Os repasses financeiros à Petrobras ocorreram sem a participação necessária de outros atores, como a União ou os réus envolvidos, o que levanta questões sobre a legalidade e a transparência dessas ações.

5. Narrativa Construída: A Petrobras foi apresentada como uma vítima em todas as manifestações do Ministério Público, o que sustentou a justificativa para o repasse de valores sem a decretação de perda.

As Implicações Legais
As descobertas apresentadas no relatório da Corregedoria Nacional de Justiça podem ter várias implicações legais, incluindo:

1. Investigação Criminal: As evidências de possíveis infrações, como peculato e desvios de verbas, podem levar à abertura de investigações criminais contra juízes, procuradores e outros envolvidos, resultando em processos penais.

2. Responsabilidade Disciplinar: Os magistrados e membros do Ministério Público implicados podem enfrentar sanções disciplinares, que podem incluir suspensão, aposentadoria compulsória ou remoção de seus cargos, dependendo da gravidade das condutas.

3. Revisão de Acordos: Os acordos de colaboração e leniência homologados podem ser questionados e revisados, especialmente se forem considerados ilegais ou se a Petrobras for responsabilizada por suas ações durante as investigações.

4. Indenizações e Ressarcimentos: Se a Petrobras for considerada culpada por práticas ilícitas, pode ser obrigada a ressarcir valores desviados ou a indenizar investidores e acionistas prejudicados.

5. Revisão de Políticas Judiciais: As descobertas podem levar a uma revisão das práticas e políticas judiciais relacionadas à condução de investigações e ao tratamento de empresas investigadas, promovendo maior transparência e rigor no processo.

6. Impacto no Sistema Judiciário: O relato das falhas pode resultar em uma crise de confiança no sistema judiciário, levando a debates públicos e ações para reformar o sistema e melhorar a supervisão das condutas dos magistrados.

Essas implicações podem ter um impacto significativo no funcionamento do sistema de justiça brasileiro e na forma como casos de corrupção e práticas ilícitas são investigados e tratados no futuro.

Resta apenas a dúvida central: o que teme Barroso, impedindo a continuidade das investigações?  -  (Aqui).

DOIS DO WILL: UM ATEMPORAL, OUTRO DO MÊS PASSADO



Will Leite.