sexta-feira, 5 de outubro de 2018
ELEIÇÕES 2018: MOMENTOS DECISIVOS
Preliminarmente, registre-se a inconveniência do horário. Iniciar o debate às dez e tanto da noite tira do páreo muito eleitor trabalhador.
Resumo:
.Ciro: desenvolto, seguro, incisivo, fluente, sabe onde a coruja dorme, como de praxe;
.Guilherme Boulos: observações precisas, senso crítico, contundência; pode até não chegar a 1% nas pesquisas, mas no debate pontuou bastante;
.Meirelles: postura burocrática; apropriou-se de conquistas do governo Lula, em que atuou como presidente do Banco Central: 'Criei milhões de empregos';
.Marina Silva: aparentemente esforçada;
.Geraldo Alckmin: visível o empenho em desvencilhar o seu partido do governo Temer; tarefa impossível; palavras es-can-di-das;
.Álvaro Dias: obcecado em antipetismo, chegou a perder o direito de formular uma pergunta, por estouro do 'timing';
.Fernando Haddad: equilibrado, ponderado, mostrou habilidade ao silenciar sobre a 'abordagem' que lhe foi dirigida por Álvaro Dias sobre o ex-presidente Lula: num espaço tão exíguo de tempo jamais conseguiria 'resumir' o lawfare que MP e Judiciário impuseram e seguem impondo a Lula. Mas, bem que poderia, ao menos na mensagem final, ter aludido a Manuela d'Ávila.
Nota:
.Jair Bolsonaro: ausente no debate global "em face de recomendação médica", mas presente na tela da Record para longa entrevista, atitude que certamente deixou péssima impressão - para dizer o mínimo.
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