O candidato Jair Bolsonaro concedeu nessa terça-feira, 23, entrevista exclusiva à TV Cidade Verde, desta Capital. Para conferir a íntegra da entrevista e o texto produzido em função dela, clique AQUI.
Todos têm o direito de expressar suas ideias sobre o que for julgado conveniente, com total liberdade. Isso informa os eleitores e se revela salutar para o Estado de Direito. Porém, mais salutar e eficaz é quando o candidato se dispõe a debater francamente com seu(s) oponente(s) sobre questões cruciais para o País e seu povo, e é lamentável que o candidato Bolsonaro, segundo seus médicos, só tenha sido considerado apto a debater na reta final do segundo turno, e ainda assim ele próprio tenha arguido a impossibilidade de fazê-lo, mesmo em condições singulares, especialíssimas, como propôs Fernando Haddad. De qualquer modo, as posições externadas pelo candidato Jair Bolsonaro ao longo do tempo sobre temas marcantes já permitem formar seu perfil.
Assim Folha e site Brasil 247 resumiram a entrevista em foco:
Assim Folha e site Brasil 247 resumiram a entrevista em foco:
"De acordo com matéria de Yala Sena, publicada na Folha de São Paulo nesta terça-feira (23), 'ao mirar em eleitores do Nordeste na reta final da campanha, o candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, afirmou em entrevista à TV Cidade Verde, afiliada do SBT no Piauí, que irá acabar com a política do ´coitadismo´ a nordestino, gay, negro e mulher. Segundo ele, as políticas afirmativas reforçam o preconceito', diz a matéria.
O candidato de extrema-direita disse que 'isso não pode continuar existindo. Tudo é coitadismo. Coitado do negro, coitada da mulher, coitado do gay, coitado do nordestino, coitado do piauiense. Vamos acabar com isso'." - (Aqui).
Notas:
."Segundo ele, as políticas afirmativas reforçam o preconceito". Por quê? Como assim? As minorias e a opressão existem; as desigualdades estão aí, a céu aberto, e combatê-las é necessário, sem comiseração. Quem disse que as minorias são coitadas?
.Segundo o Ibope, a rejeição a Bolsonaro está subindo, e chegou a 40%, praticamente empatando com a de Haddad, que caiu para 41%. Uma vez que, à vista do Datafolha, 73% do eleitorado considera indispensável a participação de Bolsonaro em debates, como ficará a sua rejeição quando constatado que se recusou a empreender o fecho de ouro, queremos dizer, o debate final patrocinado pela Globo?
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