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O texto articulado pela Federação das Indústrias de São Paulo tem o apoio de mais de 100 entidades, desde a CUT até a Febraban, e é uma forte reação ao golpismo bolsonarista
O manifesto articulado pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) "em defesa da democracia e a justiça", obtido pela CNN Brasil, exalta os "princípios republicanos" da Constituição e destaca o papel do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), tão atacados por Jair Bolsonaro (PL) e seus seguidores.
O texto, assinado por mais de 100 entidades, diz que os dois tribunais conduzem "com plena segurança, eficiência e integridade nossas eleições respeitadas internacionalmente". O trecho é uma forte reação às falsas acusações de Bolsonaro contra a lisura das urnas eletrônicas e do sistema eleitoral brasileiro.
"Queremos um país próspero, justo e solidário, guiado pelos princípios republicanos expressos na Constituição, à qual todos nos curvamos, confiantes na vontade superior da democracia. Ela se fortalece com união, reformando o que exige reparos, não destruindo; somando as esperanças por um Brasil altivo e pacífico, não subtraindo-as com slogans e divisionismos que ameaçam a paz e o desenvolvimento almejados”, diz o documento.
Novamente fazendo referência à retórica golpista de Bolsonaro, o manifesto afirma que a “estabilidade democrática” e o “respeito ao Estado de Direito” são “condições indispensáveis para o Brasil superar os seus principais desafios”. - (Aqui).
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Os críticos esquerdistas não perdoam o fato de a Fiesp liderar o movimento pela democracia: os comentários são os mais contundentes. E eis que lá no meio do cipoal desponta o seguinte:
A crítica: (Werde Gomes: "Quer dizer que agora o site "progressista " abre espaço de destaque para promover o pessoal do Pato amarelo que derrubou a Dilma e agora diz que apoia a democracia?
Quem ainda leva algo a sério por aqui?").
A contestação: (W. Sobrinho: "Ser a favor da Democracia, hoje ameaçada pelo alucinado, é errado?
Divulgar um manifesto que tenta frear o sociopata está além da politica de torcida. Lembremos que a FIESP do Pato, liderada pelo SKAF - o industrial sem indústria -, foi para o ostracismo. Estamos sofrendo as consequências do desvario do golpe, mas a ameaça, nas ações do celerado no poder e sua milícia, é muito maior agora.").
Para fortalecer a contestação acima é importante destacar o fato de que algumas entidades empresariais se recusaram a subscrever o manifesto, sob as mais variadas alegações - mas deixando 'no ar' o apoio ao status quo.
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