segunda-feira, 14 de abril de 2025

CIENTISTA ALERTA PARA NOVA EXTINÇÃO EM MASSA NA TERRA: "MAIS RÁPIDA DA HISTÓRIA"

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"...o processo de extinção já começou e pode ser o mais devastador da história do planeta...".


No DCM - Diário do Centro do Mundo

Nesta semana, o cientista britânico Hugh Montgomery, diretor do Centro de Saúde e Desempenho Humano da University College London, alertou sobre o futuro do planeta em evento internacional no Rio de Janeiro. Afirmou que a Terra caminha para uma nova extinção em massa. A declaração foi feita durante a abertura da conferência Forecasting Healthy Futures Global Summit, que discute os impactos das mudanças climáticas na saúde humana.

Montgomery, que também assina o relatório de 2024 da revista científica The Lancet sobre clima e saúde, ressaltou que o processo de extinção já começou e pode ser o mais devastador da história do planeta. Para o pesquisador, a humanidade está conduzindo sua própria destruição ao não conter os efeitos do aquecimento global.

De acordo com o cientista, o atual cenário guarda semelhanças com o Período Permiano, há mais de 250 milhões de anos, quando cerca de 90% das espécies foram eliminadas por condições climáticas extremas. O principal fator de risco hoje é o aquecimento acelerado da atmosfera causado pelas emissões de gases do efeito estufa.

O ano de 2024 marcou um aumento recorde de 1,5 ºC na temperatura média global em comparação com os níveis pré-industriais. Se as emissões seguirem no ritmo atual, especialistas estimam que esse número pode chegar a 2,7 ºC até o final do século, aproximando o planeta de um ponto de não retorno.


Montgomery alertou que a estabilidade do planeta depende de uma ação imediata. Segundo ele, em 2023 foram lançadas na atmosfera 54,6 bilhões de toneladas de CO₂ equivalente — um crescimento de quase 1% em relação ao ano anterior. Mais alarmante, porém, é a velocidade com que a concentração de gases continua aumentando.

O cientista destacou que mesmo um aquecimento temporário entre 1,7 ºC e 2,3 ºC pode ser suficiente para causar o derretimento abrupto das calotas polares do Ártico. Isso afetaria diretamente a Circulação Meridional do Atlântico, que regula o clima do sistema oceânico mundial, e provocaria uma elevação do nível do mar em vários metros.

Embora defenda estratégias de adaptação aos impactos das mudanças climáticas, Montgomery reforçou que isso não pode ser a prioridade. Para ele, a mitigação das causas deve ser o foco principal. “Não adianta tratar os sintomas enquanto ignoramos a raiz do problema”, afirmou.

A advertência do pesquisador reforça a urgência de medidas eficazes contra o aquecimento global. Sem uma mudança drástica na política ambiental e na emissão de poluentes, a humanidade pode enfrentar um colapso ambiental sem precedentes.  -  (Aqui).

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Reação geral, unânime, a um tempo trumpista, bolsonarista e progressista: "E DAÍ?!"

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