segunda-feira, 7 de abril de 2025

A ÚLTIMA AGLOMERAÇÃO DO FASCISMO

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44,4 mil compareceram ao ato meia-boca (fonte: Globo). Bolsonaristas inconformados certamente irão à tribuna questionar a Globo e demais. Inutilmente. O fracasso é notório.


Por Moisés Mendes

A aglomeração meia-boca do bolsonarismo na Avenida Paulista, pela anistia dos líderes golpistas, e não em defesa dos manés, teve sete governadores afrontando o Ministério Público e o Judiciário.

São sete cúmplices do chefe do golpe. Um quarto dos governadores brasileiros não respeita e não teme o sistema de Justiça.

A maioria tem o controle de todos os poderes nos seus Estados. Todos os poderes, incluindo o Judiciário. Com algumas exceções, porque também o fascismo enfrenta exceções.

Dizem, como disse nas redes sociais o ministro Márcio Macedo, secretário-geral da Presidência da República, que o que se viu em São Paulo foi apologia ao crime.

Não surpreende e não muda nada. O que vai se medir a partir de agora é o impacto da aglomeração no ânimo dos que defendem a anistia

Uma coisa é certa: depois do que aconteceu na Paulista, com a presença de 7 mil pessoas por governador, adiós Malafaia, adiós aglomerações. O bolsonarismo sabe que não pode contar com as ruas.

O resto é previsível. Bolsonaro vai manter a tática de produzir uma fala por dia, em entrevistas a algum veículo engajado à anistia, para que se mantenha em chamadas de capa dos jornalões, mais do que que nas redes sociais.

Bolsonaro quer manchete e visibilidade na grande imprensa, que reproduz tudo o que ele diz, mas tem um problema sério: o cansaço pela repetição dos ataques ao STF. Bolsonaro é a maior mala da política e se tornará insuportável até para os que seguram a alça do seu caixão.  -  (Fonte: DCM Diário do Centro do Mundo - Aqui).

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O fracasso dos golpistas é óbvio. Quanto a ser a última manifestação do fascismo, hmmm, sei não.

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