.
Sul de Beirute amanheceu sob novos bombardeios e um ataque israelense contra uma mesquita em Gaza - que abrigava deslocados - matou 21 pessoas.
Israel colocou suas forças em alerta neste domingo (6), antes do aniversário do ataque do Hamas em 7 de outubro, e prepara uma resposta à salva de mísseis lançados pelo Irã, que apoia o movimento islâmico palestino e o Hezbollah libanês. O sul de Beirute amanheceu hoje sob novos bombardeios. Em Gaza, um ataque israelense contra uma mesquita que abrigava deslocados matou 21 pessoas.
"Esta semana lembramos o aniversário da guerra e o 7 de outubro. Estamos preparados com mais forças antecipadamente para este dia", afirmou o porta-voz do exército israelense, Daniel Hagari.
O presidente israelense, Isaac Herzog, lembrou que ainda não se fecharam "completamente" as feridas do sangrento ataque surpresa do movimento islamista palestino no sul de Israel.
Ele também denunciou a "ameaça permanente do Irã e de seus agentes terroristas para o Estado judeu", que descreveu como "cegos pelo ódio e empenhados na destruição" de Israel.
O chefe do estado-maior israelense, Herzi Halevi, afirmou sua determinação em atacar "sem descanso" o Hezbollah, contra o qual ele recentemente intensificou sua ofensiva.
A agência oficial de notícias do Líbano informou "mais de 30 ataques" israelenses durante a noite de sábado para domingo na periferia sul de Beirute e seus arredores, logo após Israel ter solicitado a evacuação de vários bairros desse reduto do Hezbollah.
(...)
"Nossos lares não existem mais" - O exército israelense disse, neste sábado, ter matado 440 combatentes do Hezbollah desde o início da ofensiva terrestre no Líbano, "incluídos 30 comandantes de diferentes níveis".
"Devemos seguir pressionando o Hezbollah e infligir mais danos ao inimigo, sem concessões e sem respiro para a organização", declarou Halevi em um comunicado.
Netanyahu afirmou, neste sábado, que Israel destruiu "grande parte do arsenal de mísseis e de foguetes" que o Hezbollah acumulou ao longo dos anos.
"Mudamos o curso da guerra", acrescentou em uma declaração televisionada.
Em Beirute, Ibrahim Nazal, que está entre as centenas de milhares de deslocados pela violência, disse que quer o fim da guerra. "Nossos lares não existem mais", lamentou.
- (Para ler a matéria completa, clique Aqui).
Nenhum comentário:
Postar um comentário