quarta-feira, 18 de julho de 2018

SOBRE DEFESAS JURÍDICAS (IM)POSSÍVEIS


"O Lula pode ser defendido pelo maior advogado do mundo ou pelo gato da minha avó. O resultado vai ser o mesmo. Tanto faz. Ele já estava condenado antes. Só quem tem ilusão com o mantra 'as instituições estão funcionando' achou que haveria defesa jurídica possível."







(Do jornalista Paulo Henrique Amorim, no post "Sepúlveda deixou Lula? O gato da vovó faria melhor", em seu blog Conversa Afiada - aqui. Segundo Amorim, o trecho acima é o comentário de 'um consagrado Professor de Direito' a propósito da notícia de que o ex-ministro Sepúlveda Pertence teria se afastado da equipe de defesa do ex-presidente Lula.

Há quem considere que a "era da parcialidade indisfarçada" teria começado em março de 2016, quando da flagrantemente ilegal e inconstitucional condução coercitiva do ex-presidente Lula, ordenada pelo senhor Sérgio Moro. Mas há quem aponte outros marcos de origem, sendo o mais recente o histórico 'caso da derrubada do despacho de um desembargador por um juiz de base' - AQUI.


De certo, mesmo, só o fato de que a Política é uma realidade pródiga em sutilezas. Muitas vezes, ações deflagradas com o propósito de espezinhar o inimigo acabam por funcionar como alavancas em benefício da imagem da vítima. 


E no entanto é imperioso que a defesa do réu se mantenha firme no caminho do estado de Direito).

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