terça-feira, 12 de junho de 2012

GUARDIAN LOUVA BRASIL


O Brasil “não apenas deve ter um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas, como também é a melhor razão para uma reforma do órgão e para uma tentativa de tornar o sistema internacional mais representativo”. É o que diz em editorial o jornal britânico The Guardian, edição do dia 10 de junho, que sugere uma maior valorização da diplomacia de Brasília e destaca a ascensão econômica vivenciada pelo país ao longo dos últimos anos.

De acordo com a publicação, “já é tempo de o Ocidente incorporar o crescimento do Brasil de forma mais ativa e iniciar um comprometimento mais profundo” com o país. Isso porque, “embora seja líder da desigualdade social no mundo”, ele “também lidera a resolução desse problema” por meio de “programas sociais que auxiliaram 20 milhões a deixar a pobreza e criar um novo mercado interno”.
 
Que mazelas persistem, é fato. Erradicá-las, porém, é missão não realizável em curto prazo num país secularmente precário e desigual.
 
O The Guardian parece reconhecer a "ousadia heterodoxa" do governo Lula, consistente em, eclodida a crise financeira mundial de 2008, ir contra o receituário universal e ampliar os investimentos públicos, estimular o crédito via bancos estatais e expandir os programas sociais.

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