sábado, 25 de dezembro de 2021

PÁGINA DE CONSULTA PÚBLICA PARA VACINA INFANTIL FICA FORA DO AR OUTRA VEZ


Por Beatriz Castro (No DCM)

A consulta pública sobre vacinação de crianças contra Covid-19 ficou fora do ar pelo segundo dia seguido. A ideia da consulta foi do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, atendendo ao desejo do presidente Bolsonaro de adiar e dificultar a vacinação de crianças de 5 a 11 anos.

A Anvisa aprovou o uso do imunizante e isso gerou uma onda de ameaças aos técnicos da agência, estimuladas pelo presidente da República ao ameaçar divulgar os nomes de técnicos do órgão.

A consulta pública é um documento online com perguntas enviesadas, que favorecem respostas contrárias à vacinação de crianças.

Queiroga anunciou (...) ontem (24) que a consulta estaria no ar. Mas, durante quatro horas, o sistema não permitiu o envio de respostas. A mensagem na tela informava que “o número máximo de pessoas já respondeu a este formulário”.

No mesmo dia, o governo de Bolsonaro mudou a consulta pública de plataforma para o site do governo “gov.br” onde é possível participar de consultas diversas sendo cadastrado na página.

Consulta pública volta a apresentar problemas técnicos

Na manhã de hoje (25), o sistema ficou instável, mas as perguntas ainda apareciam para os usuários. No começo da tarde, passou a ser impossível participar da consulta pública.

“Estamos em manutenção”, é a mensagem que aparece.

A assessoria de imprensa do Ministério da Saúde confirmou que o sistema ficou fora do ar. “Está em manutenção. Voltará em breve”, afirmou.

Em seguida, em nota, a pasta disse que “o sistema de acesso à consulta pública funciona normalmente”. “A pasta monitora eventuais instabilidades.”

A previsão do ministério é que a consulta se estenda até o dia 2 de janeiro.  -  (Aqui).

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Vale tentar ser breve, didático: Alguns leigos em Direito podem ter dúvidas sobre o significado de "crime continuado" e "agravante". Pois bem. Crime continuado é o que se está a ver no País relativamente à vacinação de menores de 5 a 11 anos, e quem está se comportando como criminoso é o ministério da Saúde. Agravantes são circunstâncias negativas que 'marcam' os atos criminosos. No caso presente, o fato de o ministério citado haver estabelecido toda a confusão com o mero intuito de postergar a tomada de providências iniciais para a necessária vacinação, movido basicamente pelo propósito de 'cumprir' recomendação superior. Seria o caso de utilizar os famosos dizeres "movido por motivo torpe", visto que com notório desprezo da Ciência. Sem contar a possibilidade de fraude.

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