terça-feira, 14 de maio de 2019

ECOS DE MORO NO STF


1 - "Isso soa muito mal para o ministro da Justiça, como se ele tivesse feito uma troca. Agora só vai haver vaga em novembro de 2020, a não ser que tenha acidente de percurso ou antecipação de aposentadoria. Temos de esperar um pouco. Agora é péssimo. No contexto é muito ruim." 

2 - "quando exatamente se acertou esse ‘compromisso’? Antes ou depois da eleição e da prisão de Lula?"

3 - (Bolsonaro) "matou dois coelhos ao mesmo tempo: pegou carona na popularidade de Moro e tirou o ex-juiz da frente nas próximas eleições."

4 - "Moro e Bolsonaro não enganam mais ninguém que tenha no mínimo dois neurônios. (…) Moro continua em campanha permanente, assim como seu chefe Bolsonaro. Só não dá para saber ainda, em sua linguagem melíflua e arrevesada, se é candidato ao STF ou ao Palácio do Planalto."





(Do ministro Marco Aurélio Mello, do STF - o comentário número 1, acima -, e do jornalista Ricardo Kotscho, em seu blog - os demais comentários -. Todos eles colhidos Aqui.

Para se ter uma ideia do quão curiosa é a situação, é desnecessário alinhar tudo o que diz respeito ao lawfare imposto ao ex-presidente Lula e sua agremiação política, uma 'operação' que mobilizou, por bastante e bem planejado tempo, todo um poder da República - aliado absoluto da força-tarefa do mp-lava jato - e praticamente todos os conglomerados midiáticos. Basta inteirar-se, mesmo que em parte, do processo de envolvimento do TRF4 no clima persecutório reinante, até em seu âmbito interno, à vista do relato feito pelo jornalista investigativo Luis Nassif no post "A barganha em que Bolsonaro prometeu o mesmo cargo no STF a Moro e a Gebran" - Aqui -, e de comentário de nossa autoria ao post "Reinaldo: Moro não cumprirá promessa de vaga no STF feita a Gebran" - Aqui). 

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