quinta-feira, 3 de novembro de 2011

VÍCIOS HABITUAIS



"O esporte, meu caro, o esporte... nunca o pratiquei."


(Winston Churchill, premier inglês, ao completar 80 anos, em resposta a um repórter que indagou sobre a razão de sua longevidade. A propósito de Beber, Fumar e Viver, Ailton Medeiros escreveu:

"Colunistas bocós da velha mídia atribuem o câncer de Lula ao tabagismo e, claro, ao álcool. Não diga!

Churchill bebia (uísque puro) e fumava todos os dias. Morreu em janeiro de 1965, aos 90 anos. E não foi de câncer.

Durante o conflito mundial, o ex-premiê britânico fumava até dez charutos por dia. É o que revela o livro “O Charuto de Churchill”, do escocês Stephen McGinty.

O piloto que o transportou até Moscou em 1940, conta que Churchill encheu o avião com tanta fumaça que tiveram de abrir as saídas de bombas. (...)

Além de uísque, Churchill era apaixonado por champagne, seu preferido era o Pol Roger, diz a lenda que ele tomava uma garrafa de 500 ml todos os dias, fabricada especialmente para ele, porque, segundo o Primeiro Ministro, 'uma garrafa inteira (750ml) é muito para que eu beba sozinho e meia garrafa (375ml) é pouco para valer a pena ouvir a bronca que minha mulher vai me dar porque estou bebendo. 500ml é a quantidade perfeita!'.

Quando o político inglês faleceu, a Pol Roger prestou-lhe uma homenagem.

Durante 25 anos, colocaram uma tarja preta de luto em todas as garrafas de champagne destinadas ao Reino Unido.

Já o ditador nazista Adolf Hitler detestava fumo.

Resumo da ópera: a experiência me ensinou que um homem que não tem vícios, tem muito poucas virtudes."

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Mas reza a lenda que Churchill, além de charutos, uísque e champanhe, apreciava também conhaque. Sobre conhaque, teria dito: "Não quero e não preciso de conhaque, mas não vou contrariar um hábito de uma vida inteira."

Sei não, mas, parafraseando Zuenir Ventura, poucos nasceram para Churchill e Niemeyer.

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