"A partir de 1955, fez parte da equipe de jornalistas que renovou a revista Manchete, onde foi repórter, fotógrafo, diagramador e redator-chefe. Essa experiência o ajudou, anos mais tarde, em 1959, a participar da reforma do Jornal do Brasil. Em 1963 foi para o Correio da Manhã e em 1967 assumiu a direção-geral da Última Hora do Rio de Janeiro. No ano seguinte montou uma revista semanal, Direta, que não vingou, e entrou para o Jornal dos Sports em 1969. Ingressou na Folha de S. Paulo em 1980, e em 1983 começou a publicar a coluna política que mantém até hoje. É colunista e membro do conselho editorial desse jornal, onde analisa as questões políticas e econômicas do país. Recebeu diversos prêmios jornalísticos, entre eles o Prêmio Esso e o Internacional Rei de Espanha. Em 2002 recebeu a Medalha Chico Mendes de Resistência, prêmio entregue pela ONG brasileira Grupo Tortura Nunca Mais a todos aqueles que se destacam na luta pelos direitos humanos e por uma sociedade mais justa." - (Fonte: Aqui).
Eis acima um breve perfil do jornalista Jânio de Freitas, 90 anos, texto de primeira, observador arguto da cena política, crítico contumaz de líderes de todos os matizes.
Por um certo período este Blog reproduziu, aos domingos, texto de Jânio, sob a chamada "A Indispensável Coluna Dominical de Jânio de Freitas". Quando toda a grande imprensa só tinha tempo e disposição para aplaudir a força-tarefa da Lava Jato e o todo-poderoso juiz Sergio Moro, Jânio de Freitas perquiria sobre atos praticados pelos virtuosos e doutos, apontando contradições e miopias.
A Folha sempre jactou-se de ser plural; agora, sacramentada a vitória de Lula, que ela sempre contestou - e, é imperioso observar, acentuado o sufoco de um fluxo de caixa a cada dia mais desafiador -, resolveu dispensar o seu principal articulista, além de outros jornalistas, como Gregório Duvivier. Ou seja, a Folha rompeu os laços com a centro-esquerda. Vida que segue.
Ao grande Jânio de Freitas e seus parceiros, o abraço solidário deste Blog.
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