terça-feira, 11 de outubro de 2022

APÓS MINISTÉRIO DA DEFESA NÃO ENCONTRAR FRAUDE NAS ELEIÇÕES, BOLSONARO E APOIADORES SÃO ORIENTADOS A CESSAR ATAQUES ÀS URNAS

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Uma alta fonte próxima a Bolsonaro disse à Reuters que considera as críticas ao sistema eleitoral "um assunto morto" e "que não pode ser tiro no pé"

            
(Suspeitas contra as urnas: FIM DE PAPO...) 
    
A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) tem orientado aliados e até mesmo a base bolsonarista a suspender os ataques às urnas eletrônicas, segundo duas fontes, em meio à determinação do Tribunal de Contas da União (TCU) de cobrar que o 
Ministério da Defesa envie cópia do relatório feito pela pasta sobre testes e fiscalização realizados por militares durante o primeiro turno das eleições.

Uma alta fonte próxima a Bolsonaro disse à Reuters que considera as críticas ao sistema eleitoral "um assunto morto" e "que não pode ser tiro no pé". Essa fonte disse ter ouvido falar de uma reunião entre o presidente e os militares, mas que não sabia de detalhes sobre o encontro.

"Acho que esse assunto das urnas (críticas ao sistema) é um fato superado ", afirmou. Bolsonaro disputa no dia 30 o segundo turno da eleição presidencial contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O núcleo político em torno do presidente e o QG de campanha, segundo duas fontes, sempre falaram para Bolsonaro que os ataques ao sistema eletrônico de votação afastavam um eleitorado mais moderado que o mandatário precisa para encurtar a distância em relação a Lula, que terminou o primeiro turno à frente dele e segue, segundo pesquisas, na dianteira para a votação final.

Uma das fontes disse que há um esforço entre os apoiadores de Bolsonaro, a partir de uma orientação informal, para não se falar mais de fraudes nas urnas eletrônicas. (...).

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O Ministério da Defesa teria concluído o relatório sobre o assunto na semana passada. Tudo limpo. O mandatário, entretanto, mandou 'segurar' o documento. O TCU, com razão, exige a manifestação do ministério. O problema é grave. 
 
Mais grave do que o caso da Caixa Preta do BNDES. Foi mais ou menos assim: Passaram meses garantindo que o BNDES concedera benesses a Cuba, Venezuela e quejandos, e que tudo resultaria comprovado a partir de rigorosa auditoria. Venceram o pleito, instauraram o processo de auditoria e... tudo correto: operações lucrativas para o Banco e para o Brasil (o Porto de Mariel - Cuba -, p. ex. - Aqui), nada de malfeitorias. A Caixa Preta do BNDES não apresentava as podridões esperadas. Mas o BNDES já estava alijado do processo externo, na companhia de empresas brasileiras que contavam com o seu apoio; perda total - para alegria de grandes empresas estrangeiras que com elas competiam e passaram a nadar de braçadas. (Mas, e quanto ao relatório, você viu?).
E o nosso querido Brasil amargou mais essa. 

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