O círculo russo de Donald Trump
Por André Araújo
Dmitry Rybolovlev, o rei do fertilizante da Rússia, bilionário que mora em Mônaco, é dono de um banco em Chipre, paraíso bancário usado pelos oligarcas russos para mega lavagem de dinheiro. Esse magnata russo esteve com Trump 17 vezes em 2016 e em cidades onde não tinha qualquer razão para estar, suas viagens sempre coincidiam com as viagens de campanha de Trump.
O maior credor de Trump e seu grande financiador nos últimos dez anos é o DEUTSCHE BANK, cujas ligações com o mundo bancário de Chipre são profundas: os bancos de Chipre usam o DEUTSCHE como banco de compensação para operações na Europa Ocidental e EUA; alguns ex-executivos do DEUTSCHE são hoje presidentes de bancos cipriotas. Trump deve atualmente ao DEUTSCHE uma cifra em torno de 1 bilhão de dólares.
A grande ligação de Trump com a Rússia é financeira, seus empreendimentos dependem do financiamento de bancos cipriotas usando o DEUTSCHE como front, os bancos de Chipre são por sua vez controlados em boa parte por russos.
Os oligarcas russos exportaram nos últimos quinze anos cerca de US$300 bilhões em recursos para o exterior; o circuito de bancos cipriotas é o preferido para essas exportações de capital em grande escala, a ligação da Rússia com esses bancos é antiga e vem desde os tempos do Banque Commerciale pour l Èurope du Nord, banco soviético com sede na Suíça.
Investigações do Congresso americano poderão chegar a esse circuito de financiamento, que não é ilegal, mas tem implicações geopolíticas complicadas. No sistema russo, o poder do Estado se confunde com os oligarcas, não se sabe onde termina um e começa outro. E evidentemente essas operações-Trump são monitoradas pelo Kremlin. (Fonte: aqui).
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Como é notório, Trump é empresário arrojado, dotado de 'visão arguta', tendo, segundo consta, um passado marcado por atitudes negociais que beiram o calote. Residiria aí uma das razões pelas quais o empresário partiu para o estabelecimento de parcerias com bancos no exterior? Mera especulação, mas um prato cheio para a rede de intrigas...
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Como é notório, Trump é empresário arrojado, dotado de 'visão arguta', tendo, segundo consta, um passado marcado por atitudes negociais que beiram o calote. Residiria aí uma das razões pelas quais o empresário partiu para o estabelecimento de parcerias com bancos no exterior? Mera especulação, mas um prato cheio para a rede de intrigas...
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