Êxito na América Latina reitera força d'aquela canção do Roberto' de 2012
Lançado esta semana por Roberto Carlos na América Latina, nos Estados Unidos e na Península Ibérica, o EP Ese tipo soy yo - versão hispânica do EP Esse cara sou eu, lançado no Brasil em novembro de 2012 - foi direto para o topo da parada de singles do iTunes em nada menos do que onze países (Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, México, Paraguai, Peru, Panamá, Republica Dominicana e Venezuela). O êxito do disco nesses onze países reitera a força e a vocação para hit daquela que pode ser considerada a última grande canção do Roberto. Mesmo que não resista a comparações com os clássicos empilhados pelo Rei nas paradas dos anos 1960 e 1970, Esse cara sou eu (Roberto Carlos, 2012) - rebatizada Ese tipo soy yo na versão em espanhol escrita por Roberto Livi - é canção que gruda na mente. É uma música simples, mas envolvente, capaz de passar sua mensagem com clareza - qualidade de toda grande canção do Roberto. Talvez por isso mesmo Esse cara sou eu tenha devolvido ao cantor brasileiro a fama de grande vendedor de discos em escalada avassaladora nas paradas que parece já estar se repetindo no mercado latino-americano.
Quando ninguém mais esperava nada de Roberto, inclusive a gravadora Sony Music, eis que o Rei comprovou sua majestade e sua aliança com o público em época de impopularidade na mídia graças às suas controvertidas tomadas de posição favorável em relação à proibição prévia de biografias não autorizadas. Tanto que Esse cara sou eu já tem lugar de honra na história de Roberto. Lugar que está sendo ampliado com a edição na América Latina de Ese Tipo soy yo, EP que traz versões em espanhol (todas de Roberto Livi) das mesmas quatro músicas do EP brasileiro. O funk melody Furdúncio (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 2012) virou Loco por ella. La mujer que amo é a versão em espanhol de A mulher que eu amo, canção lançada pelo Rei na trilha sonora da novela Viver a vida (TV Globo, 2009). Já Tu regresso é a versão de A volta, fiel à gravação feita por Roberto em 2004 com sua versão da música lançada em 1966 nas vozes da dupla Os Vip's.
Não, esse cara de 73 anos ainda não é carta fora do jogo da indústria do disco. (Fonte: aqui).
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Manter-se em evidência cinquenta e tantos anos depois do estrelato não é pra qualquer um. Vai ver, Roberto inspira-se em seu ídolo Tony Bennett, que, aos 88, completados no último dia 3, continua firme no show bizz americano.
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