quinta-feira, 10 de julho de 2014
COPA 2014 NA FOLHA: ZERO ACERTO
Folha erra 100% em tese escolhida para a Copa
No partido editorial adotado para a cobertura da Copa do Mundo no Brasil, o jornal Folha de S. Paulo, repleto de estatísticas, conseguiu um feito e tanto: errou 100%. No dia 12 de junho, quando o Mundial começou em São Paulo, a manchete do diário de maior circulação do País dizia: Copa começa hoje com seleção em alta e organização em xeque. O que se viu, a partir dali, foi exatamente o contrário da previsão embutida na chamada principal. Quem estava mesmo sob suspeita era o time convocado e escalado pelo técnico Felipão, apesar dos elogios em cascata dos colunistas da própria Folha.
Ao inverso do tom do noticiário de assuntos nacionais, em complemento, não ocorreu o colapso de infraestrutura projetado pela publicação. O quadro de manifestações marcadas pelo vandalismo foi ultrapassado pelo fatos ainda mais fortes criados pela esmagadora maioria da população: festas, confraternizações, imensas reuniões pacíficas. A franca hospitalidade popular com os estrangeiros, traço que parecia riscado, a julgar pela escalação dos fatos na régua editorial da Folha, foi o que mais se viu. Não havia o xeque armado pelo jornal, em articulação com outros representantes da mídia familiar.
Nesta quarta-feira 9, após a humilhante goleada sofrida contra a Alemanha, a Seleção de Felipão, até então tratada com todo o zelo possível pelo jornal, foi, como não poderia ser diferente, desconstruída em todo o noticiário esportivo. Mas até a véspera, a Folha era mais um veículo a praticar o ufanismo de sempre no noticiário esportivo, combinado com a má vontade frente aos assuntos considerados 'mais sérios'. (Fonte: aqui).
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Enquanto isso, Felipão e Parreira, em coletiva pós desastre, afirmam: "Fomos perfeitos!". Como admitir isso, diante de um desempenho periclitante, coroado por uma goleada de 7 a 1, cujos ecos trágicos ressoarão por milênios? Talvez Dona Lúcia consiga explicar...
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