Brasil bem avaliado pela Organização Internacional do Trabalho
"Enquanto a crise econômica global causa desemprego em países ricos, as nações emergentes, como o Brasil, estão com seu mercado de trabalho numa situação melhor. A avaliação é da Organização Internacional do Trabalho (OIT), no relatório 'O Mundo do Trabalho 2013: Reparando o Tecido Econômico e Social', divulgado nesta segunda-feira (3).
Sobre o Brasil, um dos destaques da organização no relatório foi o crescimento de 16 pontos percentuais da classe média entre 1999 e 2010. Segundo a OIT, isso foi ajudado pelo fortalecimento do salário mínimo e do Programa Bolsa Família.
O conceito de classe média da OIT é muito amplo. A organização considera classe média quem ganha de US$ 4 por dia (R$ 8,50 ou R$ 255 por mês) a US$ 50 por dia (R$ 106,81 por dia ou R$ 3.200 por mês). (...)."
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Descontada a exagerada flexibilidade do critério da OIT quanto à configuração de classe média, é confortante ver reconhecidos os méritos da elevação do valor real do salário mínimo e da implementação do Bolsa Familia como alavancadores dos níveis sociais do Brasil.
Elevação do valor real do salário mínimo + expansão dos programas sociais + ampliação do crédito via bancos estatais + multiplicação das parcerias comerciais (Ásia, oriente médio, África), eis a espinha dorsal da estratégia posta em prática pelo Brasil (notadamente) a partir da eclosão da crise financeira internacional de 2008.
Sem a adoção do receituário heterodoxo acima, o Brasil hoje estaria pra lá de Atenas e Madri, com desemprego galopante, jovens sem as mínimas perspectivas, lares desesperados - e os neocons se aproveitando da situação.
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