sábado, 6 de agosto de 2011

BONEQUINHA HEPBURN


BONEQUINHA DE LUXO

Eu poderia simplesmente dizer que Audrey Hepburn nunca esteve tão bonita. Ou que o roteiro de George Axelrod, baseado no romance de Truman Capote, é preciso em retratar seu tempo. Ou ainda que a direção sofisticada de Blake Edwards é envolvente. Além disso, temos também os belíssimos figurinos supervisionados por Edith Head e, claro, Moon River e toda a trilha sonora composta por Henry Mancini. Nesta deliciosa comédia romântica, Audrey é Holly, uma garota de programa que vive em Nova York e que planeja se casar com um milionário. Todos os dias ela toma seu café da manhã em frente à joalheria Tiffany e sonha possuir os diamantes que estão à venda. George Peppard é Paul, vizinho de Holly, um escritor que é sustentado pela personagem ricaça interpretada por Patricia Neal. Bonequinha de Luxo é muito mais do que uma feliz combinação de talentos. Tudo funciona a favor do filme e, principalmente, a favor da história e de suas personagens. E aquela cena em que Holly, com seu violão, canta Moon River sentada na janela de seu apartamento... Só isso já valeria o filme. Uma curiosidade: Marilyn Monroe foi a primeira escolha para o papel de Holly. Ainda bem que não deu certo. Adoro Marilyn, mas não consigo imaginar outra atriz que não seja a Audrey Hepburn. Em tempo: o filme foi indicado a cinco Oscar. Ganhou apenas dois: melhor trilha sonora e melhor canção.

BONEQUINHA DE LUXO (Breakfast at Tiffany's - EUA 1961). Direção: Blake Edwards. Elenco: Audrey Hepburn, George Peppard, Patricia Neal, John McGiver, Martin Balsam, Mickey Rooney, Stanley Adams, Dorothy Whitney, Elvia Allman e Buddy Ebsen. Duração: 114 minutos. Distribuição: Paramount.

Marden Machado.  Fonte: CINEMARDEN.

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Quase no final, quando Holly e Paul seguem de taxi para o aeroporto (destino felizmente não alcançado), Holly, após dizer que pretende continuar seguindo como garota de programa, na América do Sul, pede a Paul: "Consiga-me a lista dos 50 homens mais ricos do Brasil!" Ironias do Truman Capote...

No mais, Audrey Divina Hepburn, a estétita em sua plenitude. 

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