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Da Série 'Onde o Nazismo Seguiu Prosperando':
No DCM:
Após uma vitória surpreendente em Roland Garros, um dos principais torneios da modalidade, contra o russo Daniil Medvedev, número 2 do ranking do tênis mundial, o paranaense Thiago Wild teve sua vida revirada, revisitando o “passado nazista” e denúncias de agressão e ameaça contra a ex-namorada, a influenciadora Thayane Lima. O brasileiro foi eliminado pelo japonês Yoshihito Nishioka na terceira rodada do torneio no último sábado (2). (Nota deste Blog: o rompimento do tenista e a influenciadora citada foi tratado por este Blog: clique Aqui).
Além de denunciar a violência doméstica, em que afirmou ser “difícil esquecer” após a primeira vitória do tenista, Thayane revelou prints das primeiras conversas com Wild, em que o atleta se gabou dos seus parentes nazistas. “Minha família por parte de mãe é nazista. Literalmente. Meu bisavô era o antecessor de Hitler”, escreveu no aplicativo de mensagens WhatsApp.
Thiago Wild também afirmou que foi esse bisavô quem levou o “dito” da Áustria para a Alemanha, “ensinou a vida pro Hitler”. Mas afinal, quem são esses parentes do tenista?
Dietrich Klagges
Tataravô de Wild, Klagges foi um dos fundadores do Partido Nazista. Entre 1933 e 1945 foi primeiro-ministro de Braunschweig, Estado que deu a Hitler a naturalização para que ele pudesse concorrer à presidência. Dietrich também foi eleito Ministro de Estado do Interior e da Educação Nacional pelo parlamento de Braunschweig.
Ingrun Klagges
A bisavó do tenista, Ingrun Klagges, fez parte da Liga das Jovens Alemãs, cúpula da Juventude Hitlerista, até os 18 anos. Depois, foi monitora de “mais de mil crianças”. A alemã veio ao Brasil após a II Guerra Mundial e deu uma entrevista na qual apresentou fotos de seu pai, Dietrich, ao lado de Hitler. As imagens foram compartilhadas por Wild com a ex-namorada, Thayane Lima.
Fridriech Seyboth
O marido de Ingrum, que também veio ao Brasil, nasceu no Brasil em 1919, mas foi para a Alemanha antes da ascensão do Partido Nazista, quando ainda tinha seis anos. Durante a Guerra, o bisavô do tenista atuou como médico das tropas alemãs e virou prisioneiro de guerra até 1948.
Em nota, Thiago Wild confirma o parentesco com os nazistas, mas nega que sua família tenha seguido às doutrinas dos antecessores. “Eu e meus pais jamais tivemos ou concordamos com quaisquer posturas racistas, nazistas ou homofóbicas e repudiamos veementemente a campanha difamatória em curso”. Mas em algumas imagens da conversa com a ex-namorada, o atleta confirma que sua mãe não gosta de negros, gays e judeus.
Sobre a acusação de agressão à ex-namorada, o tenista nega as agressões, mas Thayane Lima disse que “a Justiça está resolvendo isso. Tudo o que eu falei eu tinha como provar e foi provado, porque o Ministério Público aceitou a denúncia, então não foi brincadeira”. (...). (Para continuar, e conferir mensagens preconceituosas do tenista, dirigidas à ex companheira, clique Aqui).
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