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O presidente da Argentina, Alberto Fernández, disse ontem, 6, que o descontrole da pandemia de coronavírus no Brasil é um risco para toda a região
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Enquanto isso, empresários que representariam 45% do PIB da indústria, juntamente com o Presidente e Guedes foram na manhã de hoje, 7, ao Supremo para defender a retomada da economia, ao que Toffoli lembrou que, após dois meses de atraso relativamento ao início da crise covid-19, já passou da hora de o Brasil contar com um comitê de coordenação do enfrentamento da pandemia contemplando União, estados e municípios. (Após o encontro, falou-se em congelamento, por dois anos, do salário dos servidores públicos - mas nada foi declarado a respeito de imposto sobre grandes fortunas, alternativa expressa na Constituição Federal, até hoje carente de regulamentação).
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, conversou com seus colegas do Uruguai e do Chile sobre a gravidade da epidemia de coronavírus e alertou para os riscos que o descontrole da doença no gigante do Cruzeiro do Sul acarreta a toda a região.
“Já falei com Piñera (presidente do Chile) e com Lacalle (presidente do Uruguai). É claro que o Brasil representa um risco”, disse Fernández em entrevista a uma rádio argentina, reporta o Estadão.
Desde o início da pandemia, o presidente argentino adotou uma política oposta à do governo brasileiro. No país vizinho foram adotadas rígidas políticas de prevenção e controle, ao contrário de Jair Bolsonaro, que desobedece frontalmente as políticas da Organização Mundial de Saúde e as recomendações do próprio Ministério da Saúde.
Em entrevista desta data à Rádio Con Vos, o presidente argentino voltou a criticar duramente o desleixo com o qual o Brasil trata a pandemia. “Eu não entendo como (o Brasil) age com tanta irresponsabilidade”, disse o presidente. “O Brasil faz fronteira com toda a América do Sul, menos com Chile e Equador. Na Argentina, entram muitos caminhões brasileiros que vêm de São Paulo, que é o lugar mais infectado do Brasil.” - (Brasil 247 - Aqui).
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