domingo, 4 de setembro de 2011

DA MOROSIDADE DA JUSTIÇA


Ação mais antiga do STF deve enfim entrar em pauta
 
Em 17 de junho de 1959, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, tinha 16 anos. Um de seus colegas de Corte, José Antonio Toffoli, nem era nascido. Nesse dia, o então procurador-geral da República, Carlos Medeiros Silva, entrou com uma ação no Supremo que até hoje não foi julgada.
 
É a mais antiga em tramitação no tribunal, com mais de 52 anos de idade. O primeiro relator, ministro Candido Motta Filho, aposentou-se em 1967 e morreu dez anos depois. Depois dele, outros oito ministros estiveram à frente do processo - que sempre passou de mão em mão ao longo das gerações e nunca foi decidido. Neste mês, a ação deve entrar na pauta de julgamentos do plenário. Peluso, o atual relator, recebeu o caso em 26 de junho de 2003. O voto está pronto.
 
Quando a ação foi proposta, o STF não ficava na Praça dos Três Poderes, em Brasília, e sim no número 241 da Avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro. Com a mudança de endereço, em abril de 1960, a ação foi levada para a nova capital.
 
Os autos contabilizam 12 volumes e três apensos - ao todo, 2.449 páginas repletas de ácaro. As primeiras folhas estão amareladas e precisaram ser reconstituídas para não desintegrar. Outras páginas não resistiram ao tempo e ficam guardadas em sacos plásticos para não serem perdidas de vez. A grafia era outra, e o nome do país também: nas folhas timbradas, lê-se: República dos Estados Unidos do Brasil. Deu-se à causa o valor de Cr$ 100.000.  (Fonte ConextoLivre).
 
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Tentei obter detalhes adicionais, mas não obtive êxito. Exemplo: qual o objeto da ação?

3 comentários:

zcarlos disse...

Também tentei obter mais detalhes e não consegui.
Abs!

João de Deus "Netto" disse...

No governo Itamar fiz uma charge dele montado numa tartaruga com alogo Brasil pintada no casco, aos gritos, numa espécie de "Aiôô, Silver, avante!!!"

Dodó Macedo disse...

A propósito, caro Netto, renovo o pedido sobre seus desenhos antigos: os ditos devem ser republicados!
Grande abraço.