- Há cerca de uma década que o Congresso Nacional fala em reforma política, e nada.
- E daí?
- Daí, que, entra ano, sai ano, e tudo continua no artificialismo e compadrio de sempre. Enquanto isso, as mazelas se multiplicam
- Mas o Congresso poderia, por iniciativa própria, fazer a reforma.
- É, poderia, e mais: só ele pode tomar a iniciativa. Acontece que a mais recente tentativa está lá mesmo, parada, encalhada, sem a mais remota perspectiva de avanço. O que prevalece é: se alguma mudança pode implicar eventual prejuízo ou incerteza de sucesso para o parlamentar, tal mudança não acontecerá. Daí a importância da atitude de Dilma Rousseff: com a sugestão da realização de consulta popular, o assunto vai para as ruas; o Congresso está na berlinda, vai ter de sair da zona de conforto e, por iniciativa própria, mas sabendo o que o povo pensa!, fazer a reforma.
- E a grana? Dizem que um plebiscito não sai por menos de 500 milhões!
- E quanto o Brasil já perdeu em face de desmandos, distorções e descasos políticos?!!
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Sugestão da realização de Plebiscito: eis os cinco pontos centrais sugeridos por Dilma Rousseff na mensagem dirigida hoje, 2, à Câmara/Senadol:
1) forma de financiamento de campanhas (público ou privado)
2) definição do sistema eleitoral (voto proporcional, distrital, distrital misto, "distritão", proposta em dois turnos)
3) continuidade ou não da existência da suplência no Senado
4) manutenção ou não das coligações partidárias
5) fim do voto secreto no Parlamento
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