Duas capas do jornal Folha de São Paulo no mesmo dia: sábado, 1° de maio. Uma para São Paulo, dando conta de que o número de homicídios aumentou 23%. Outra para o resto do País, negativa para a situação.
Li 'n' comentários em 'n' blogs. Críticas e explicações. No frigir dos ovos, o comportamento refletiu partidarismo: omitiu para o resto do País notícia negativa para a oposição. A Folha parece ter agido deliberadamente. A seguir, comentário que enviei ao blog 'Tijolaço' (de onde pincei a imagem acima), do deputado Brizola Neto:
"Manchete da Folha neste domingo: ‘Fraude na Petrobras provoca rombo de R$ 1,4 bilhão, aponta PF’.
Parte final da matéria no UOL, para não assinantes: ‘A assessoria da Queiroz Galvão não localizou qualquer diretor da empresa até sexta-feira para comentar o assunto’.A notícia poderia ter sido divulgada no sábado, portanto. A Folha, a seu arbítrio (legítimo, claro), segurou para o domingo.
Já a do incremento da violência em São Paulo foi ‘ensanduichada’ entre a sexta e o sábado, resultando no ‘amaciamento’ que se viu."
Se o jornal alega que os dados sobre violência chegaram fora de hora, por que não os segurou e publicou matéria completa de âmbito nacional no dia seguinte?
A Folha de São Paulo está com novo 'Ombudsman', quero dizer, 'Ombudswoman', Suzana Singer. Espera-se que ela aborde a questão amanhã, segunda-feira, dia da manifestação do(a) 'olheiro(a)'.
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