quarta-feira, 16 de setembro de 2009

MÁXIMAS DO MOORE


.Sobre o fato de a ciranda financeira continuar à toda:

"Acho que o setor financeiro aprendeu que precisa se tornar mais engenhoso ainda para continuar armando o esquema da pirâmide (Ponzi scheme)"

"Eles ainda estão tentando bolar novas ideias para derivativos (financeiros), e agora estão atrás dos seguros de vida. Eles estão fazendo derivativos de seguros de vida!" (Empresas estão fazendo seguro para seus empregados mais humildes e embolsando o valor do seguro).

.Por conta de seu novo documentário "Capitalism: a Love Story":

"Passou um ano, e eu não vi um único programa de entrevistas ou uma única edição de 'Meet the Press' ou um editorial do New York Times no qual uma voz tenha se erguido para dizer: 'o problema real é o próprio capitalismo'".

.No mesmo passo, porém ignorando que Barack Obama submeteu ao Congresso pacote de medidas drásticas visando ao controle das atividades financeiras:

"O capitalismo é uma besta. Nunca vai parar. Tem um desejo insaciável de fazer dinheiro. Você pode colocar quantos fios ou cordas quiser ao redor dele, mas ele vai escapar".

.Sobre o fato de Obama estar lutando para aprovar programa de assistência à saúde beneficiando cerca de 50 milhões de americanos desamparados:

"Me sinto mal pelo presidente Obama e pelo que ele está passando, tentanto ajudar pessoas que sofrem para conseguir assistência. Todas aquelas dezenas de milhões de pessoas que votaram nele, onde estão elas? Quem o apóia? Vejo a minoria falando, mas onde está a maioria? Onde estão as pessoas que votaram em Obama? Onde estão as pessoas que queriam isso?".
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(Michael Moore, escritor, jornalista e documentarista americano, 55 anos. Livros mais importantes: 'Stupid White Men: uma nação de idiotas', 'Cara, cadê meu país?', 'George W. Bush, the man'; documentários de destaque: 'Roger & Me' (1989), 'Tiros em Columbine' (2002), 'Fahrenheit 9/11' (2004), 'Capitalism: a Love Story'. Moore começou na imprensa editando o 'The Flint Voice', jornal alternativo que dirigiu por 10 anos).

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