O senador Sarney concedeu - a expensas do Erário, é claro - empregos e benesses para parentes, aderentes e amigos, auferiu por meses a fio vantagens indevidas, além de se revelar emérito emissor e/0u beneficiário de decretos secretos.
Na berlinda, e com a notória imagem enlameada no brejal dos guajás, subiu hoje à tribuna para sustentar, qual estadista, que 'a crise é do senado, não é minha', aduzindo ser incapaz de manchar sua reputação com a perniciosa prática de 'atos menores'.
O patetismo é lapidar.
A volúpia do poder não tem limites; a desfaçatez, por seu turno, de quando em quando - como no caso presente - a supera.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Faça o seu comentário.