Há um mês e pouco, era iminente o término da CPI dos Grampos, visto que o relatório final estava concluído. Sem novidades no front.
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De repente, eis que surge uma 'novidade': o infernal doutor Protógenes era na verdade o Dr. Mabuse, aquele tétrico personagem do cinema alemão, bisbilhoteiro e pernicioso até dizer chega.
Arrumaram mais dois meses para a CPI.
Aí, chega o dia do interrogatório do personagem principal. Sem novidades no front. Marasmo total.
O doutor Protógenes avisou, há dias, que não pensa em candidatar-se a cargo político, não obstante a pressão da galera.
Na prática, os dois meses adicionais da CPI funcionaram como palanque gratuito pro doutor Protógenes.
Doutor Protógenes bem que poderia, ao final de seu depoimento, ter dirigido um solene agradecimento à revista Veja, pela capa que lhe dedicou na edição de 07 de março, deflagradora da prorrogação da CPI.
Afinal, opção por candidatura é como as nuvens: uma hora estão de um jeito, outra hora de outro...
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E quanto à Veja, que continue com seus furos.
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