O Bolsa Família está presente em 213 dos 223 municípios do Estado do Piauí, contemplando 364.000 famílias. A União despende algo em torno de R$ 33 milhões por mês com o programa.
Pode-se dizer: quanto maior a abrangência do Bolsa, maior a miséria. É o caso do Piauí, que amarga miséria secular. Diante da miséria endêmica, a atuação do Estado com o Bolsa e demais programas sociais é salutar.
Leio no jornal Meio Norte, edição de 25.03, que "lei tornará programa Fome Zero permanente", mediante a aprovação da Lei Orgânica Estadual de Segurança Alimentar (LOSAN). O propósito é o de conferir ao Fome Zero (onde se insere o Bolsa) o caráter de obrigatoriedade, de permanência e continuidade, com controle social, 'imunizando' o Sistema de Segurança Alimentar contra o descaso/insensibilidade de administradores.
Os indicadores sociais do Piauí estão evoluindo, e certamente manterão a tendência, à medida que os programas em geral se forem consolidando.
O que se lamenta é a ausência de explicação para o fato de o Estado do Piauí, entre outros, não haver aderido ao sistema de convênios que a União está firmando com as unidades federadas com vistas à saída de beneficiários do Bolsa Família em face de seu progresso social (elevação da renda familiar), o que representaria o pleno sucesso da iniciativa.
O Bolsa é a saída. Mas, e quanto à vitoriosa saída do Bolsa, nada?
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