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Bolsonaro passou a noite em claro acompanhando a apuração nos EUA e celebrou a vitória do "amigo" antes da divulgação do resultado final. Eduardo Bolsonaro está na mansão de Trump em Mar-a-Lago, na Flórida.
Na madrugada desta quarta-feira (6), após o jornal The New York Times e outros veículos da mídia apontarem projeção de 95%, Donald Trump declarou sua vitória sobre Kamala Harris com um discurso de cerca de 20 minutos em West Palm Beach, na Flórida - onde se localiza sua mansão e seu resort.
“Francamente, acredito que esse foi o maior movimento político de todos os tempos. Nunca houve nada como isso. E agora vamos chegar a um novo nível de importância, porque vamos ajudar o nosso país a se curar. Nosso país precisa de ajuda urgente. Vamos consertar nossas fronteiras, vamos consertar tudo que está errado nesse país. Nós fizemos história hoje (...) Quero agradecer ao povo americano pela honra de ser eleito, de ser o 47º presidente e o seu 45º presidente (...) Essa vai ser a era de ouro da América”, disse Trump, antes mesmo de ser oficializado o resultado da eleição.
Pouco tempo depois, às 4h39, Jair Bolsonaro (PL) entrou em êxtase e publicou um longo texto, em inglês e português, na rede X, chamando Trump de "amigo" e celebrando "este triunfo é histórico, um marco que reacende a chama da liberdade, da soberania e da autêntica democracia".
"Parabéns, meu amigo, por esta vitória épica que marca não apenas seu retorno à Casa Branca, mas também o triunfo da vontade popular sobre os desígnios arrogantes de alguns poucos que desprezam nossos valores, nossas crenças e nossas tradições", escreveu.
O ex-presidente brasileiro aposta todas as fichas em um novo mandato de Trump para pressionar o governo Lula e, principalmente, a cúpula do judiciário brasileiro, para reverter sua condenação por inelegibilidade.
"Que a vitória de Trump inspire o Brasil a seguir o mesmo caminho. Que nossos compatriotas vejam neste exemplo a força para jamais se dobrarem, para erguerem-se com honra, seguindo o exemplo daqueles que nunca se deixam vencer pelas adversidades", emendou.
Após listar que o republicano enfrentou "um processo eleitoral brutal em 2020 e uma injustificável perseguição judicial" e "ergueu-se novamente, como poucos na história foram capazes de fazer", Bolsonaro pediu para que "em breve Deus também nos conceda a chance de concluir nossa missão com dignidade e nos devolva tudo o que foi tirado de nós".
"Talvez tenhamos uma nova oportunidade de restaurar o Brasil como uma terra de liberdade, onde o povo é senhor de seu próprio destino. Até lá, seguiremos firmes, de pé, cada um de nós, pelo sonho de um Brasil forte, livre e fiel aos seus valores mais elevados", concluiu. Antes, Bolsonaro já havia publicado um vídeo com imagens ao lado de Trump. (...). - (Para continuar, clique Aqui).
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Musk - que presentemente aguarda a 'boquinha' prometida por Trump - certamente achou que no Brasil poderia fazer e acontecer. Todos sabem no que deu.
É incorreto afirmar que Trump saiu impune nos EUA após, p. ex., a invasão do Capitólio. Simplesmente não há, na metrópole, lei específica (o direito saxão é assim) que sustentasse o enquadramento de Trump. Logo, inexistiu impunidade.
Bolsonaro estaria na expectativa de embarcar na esteira de Trump. Há, felizmente, a expectativa de que o STF se esmere ainda mais no trato das malfeitorias...
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