segunda-feira, 16 de setembro de 2024

BIDEN PEDE MAIS RECURSOS PARA O SERVIÇO SECRETO APÓS TENTATIVA DE ASSASSINATO CONTRA TRUMP

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Após um segundo atentado frustrado contra Trump, Biden reforça a necessidade de fortalecer a segurança em meio à crescente tensão política.


No Brasil 247:
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, destacou a necessidade de reforçar o Serviço Secreto após uma segunda tentativa de assassinato contra o ex-presidente Donald Trump. Em um pronunciamento feito na saída da Casa Branca, Biden afirmou que “o Serviço precisa de mais ajuda” e solicitou ao Congresso a alocação de novos recursos para a equipe de segurança que protege o ex-mandatário. A declaração de Biden foi realizada em meio a um crescente clima de tensão política nos EUA, com acusações e retóricas inflamadas por parte de Trump e seus aliados. A notícia foi divulgada por veículos como o The Guardian, que destacou a urgência das palavras de Biden frente aos acontecimentos recentes.

O ex-presidente Donald Trump foi alvo de mais um atentado, desta vez na Flórida, quando jogava golfe. Apesar de não ter sido ferido, o incidente acendeu um alerta sobre a segurança em torno do candidato republicano às eleições presidenciais de 2024. Durante uma entrevista à Fox News, Trump culpou diretamente a retórica dos democratas pela violência contra ele, afirmando que “Biden e Harris estão incentivando que eu seja atacado”. Para Trump, essa retórica política teria influenciado diretamente os dois atentados que sofreu, incluindo o ocorrido em julho, na Pensilvânia.

"A retórica deles está fazendo com que eu seja alvo de tiros, enquanto sou eu quem vai salvar o país. Eles são os que estão destruindo a nação, tanto por dentro quanto por fora", disse Trump durante a entrevista. Ele ainda mencionou o suspeito da tentativa de assassinato mais recente, Ryan Wesley Routh, afirmando que "ele acreditou nas palavras de Biden e Harris e agiu com base nelas".

Enquanto Trump segue buscando reeleição e enfrenta múltiplos processos judiciais, incluindo acusações federais relacionadas à sua tentativa de bloquear a vitória de Biden em 2020, o debate sobre a segurança em torno de líderes políticos e candidatos presidenciais ganhou força no Congresso. O presidente da Câmara, o republicano Mike Johnson, exigiu que o Serviço Secreto disponibilize "todos os recursos necessários" para proteger Trump, afirmando que "ele é o mais ameaçado e mais atacado, possivelmente até mais do que quando estava no Salão Oval".

Em resposta às declarações de Trump, tanto Biden quanto a vice-presidente Kamala Harris condenaram a violência política. Harris, em comunicado, afirmou estar "profundamente perturbada pela possível tentativa de assassinato" e enfatizou que "todos devemos fazer nossa parte para garantir que este incidente não leve a mais violência".

O clima de polarização nos Estados Unidos parece se intensificar à medida que as eleições de 2024 se aproximam. Os atentados contra Trump, que ainda insiste que venceu a eleição de 2020, acendem o debate sobre o papel das retóricas políticas e suas consequências na segurança nacional.

Ao que tudo indica, o aumento da proteção em torno de Trump é inevitável, com o próprio diretor interino do Serviço Secreto, Ronald Rowe, permanecendo na Flórida por tempo indeterminado para conduzir as investigações. Analistas políticos apontam que o clima de animosidade entre os partidos pode resultar em novos episódios de violência, ampliando a necessidade de medidas emergenciais de segurança para figuras públicas de ambos os espectros políticos.

Enquanto o Congresso se prepara para discutir o orçamento e possíveis ajustes na segurança, a expectativa é de que a situação continue a ser monitorada de perto. A proteção de candidatos presidenciais e ex-presidentes deve se tornar um dos principais focos do governo nos próximos meses, à medida que o país enfrenta um cenário de crescente instabilidade e tensão.  -  (Aqui).

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O fato é que em matéria orçamentária envolvendo segurança nacional, missões 'especiais', armas nucleares, espaço sideral e por aí vai, o presidente americano, seja ele quem for, pouco apita ou não apita nada. Ele se vê compelido a 'pedir' ao Congresso (que, antes de responder, pergunta ao Pentágono ou 'agência competente' qual o 'veredito'). Li sobre isso há um tempão. Ao que parece, a situação permanece.

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