quinta-feira, 9 de maio de 2024

GLEISI CONTESTA PARECER DA PGR QUE TENTA SALVAR O MANDATO DE MORO

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A deputada recordou que o Ministério Público Eleitoral emitiu um parecer favorável à cassação do mandato do senador e ex-juiz declarado suspeito pelo STF


No 247:
A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), criticou nesta quarta-feira (8) a decisão da Procuradoria-Geral da República por defender no Tribunal Superior Eleitoral a rejeição dos recursos contra a absolvição do senador Sergio Moro (União Brasil-PR), acusado de abuso do poder econômico durante a pré-campanha eleitoral de 2022.

A petista lembrou que, no mês passado, o Ministério Público Eleitoral emitiu um parecer favorável à cassação do mandato de Moro. "É no mínimo estranho que o vice-procurador Eleitoral da República tenha recomendado a manutenção do mandato, divergindo frontalmente do Ministério Público Eleitoral do Paraná, que acompanhou toda a campanha de 2022 no Estado", afirmou a parlamentar em uma de suas redes sociais. 

De acordo com a petista, a candidatura do senador "foi favorecida por recursos não permitidos por lei, durante a pré-campanha em que ele fingiu ser candidato a presidente". "Isso provocou um desequilíbrio ilegal frente às demais candidaturas e este é o fundamento da ação movida pelo PT do Paraná para cassar o mandato do ex-juiz parcial", continuou. 

"O caso Moro é sim muito semelhante ao da juíza Selma Araújo,  de Mato Grosso, que já foi cassada. Vamos seguir defendendo que a Justiça seja feita pelo Tribunal Superior Eleitoral".  -  (Aqui).

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Moro continua com cartaz no Judiciário e Ministério Público. O número de adeptos se mantém, supomos. Pesquisa realizada (antes da declaração de parcialidade do ex-magistrado) junto a juízes federais resultou em Moro no topo. Os tribunais superiores estão prenhes de moristas. Só a segunda turma do STF detonou Moro - e há quem questione a 'conclusão' da análise, abruptamente 'encerrada' pelo ministro Fachin ao decidir que o caso não se situava na competência de Moro. Especulação?: No Conselho Nacional de Justiça, Moro era alertado - não se sabe por quem - da possibilidade de inclusão do julgamento de reclamação contra Moro na pauta de julgamento. Muitas vezes o adiamento do julgamento foi a 'alternativa' eleita (especialmente, dizia-se, na gestão da ministra Cármen Lúcia). Quando o ministro Dias Toffoli passou a comandar STF/CNJ e incluiu tudo na pauta de julgamento do CNJ, Moro teria sido alertado. O magistrado virou 'ex', mas converteu-se em ministro. Boato, especulação? Irrelevante. O senador se garante. Garante?

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