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Democracia triunfa em Taiwan.
Lai Ching-te, do Partido Democrático Progressista (PDP), que se posiciona favoravelmente à independência de Taiwan, venceu as eleições presidenciais realizadas neste sábado, tornando-se o próximo presidente da ilha pelos próximos quatro anos.
A posse está programada para o dia 20 de maio. Poucos dias antes da eleição, Pequim o classificou como um “sério perigo”, segundo informações da Folha de S.Paulo.
Após a apuração de todos os votos pela Comissão Central de Eleições, Lai obteve 40,1%, superando Hou Yu-ih (Kuomintang, KMT) com 33,5% e Ko Wen-je (Partido do Povo de Taiwan, PPT) com 26,5%. Atual vice-presidente, sua eleição marca a terceira vitória consecutiva para o PDP desde o primeiro pleito democrático em 1996.
Em seus discursos, tanto Hou quanto Ko reconheceram a vitória de Lai. Apesar de defenderem a retomada dos contatos com a China, os dois chegaram a anunciar uma chapa única, mas desistiram no início de dezembro devido à falta de acordo sobre o candidato.
Em seu discurso de vitória, Lai destacou o compromisso inabalável com a democracia, afirmando que a eleição envia uma mensagem à comunidade internacional de que Taiwan está ao lado das democracias ao redor do mundo.
“Nós mostramos ao mundo o quanto valorizamos a nossa democracia”, disse. “Este é o nosso compromisso inabalável.”
- Holanda)
Em relação a Pequim, ele expressou a intenção de usar intercâmbios para substituir obstáculos, diálogo para substituir confronto e buscar cooperação e confiança com a China, ressaltando, no entanto, a determinação em salvaguardar Taiwan diante das contínuas ameaças e intimidações por parte da China.
“Sob a premissa de igualdade e paridade, usaremos intercâmbios para substituir o obstrucionismo, o diálogo para substituir o confronto e buscaremos com confiança intercâmbios e cooperação com a China. Isto fará avançar o bem-estar das pessoas de ambos os lados do Estreito de Taiwan e alcançar o nosso objetivo de paz e prosperidade comum”, afirmou.
“Ao mesmo tempo, estamos também determinados a salvaguardar Taiwan das contínuas ameaças e intimidações por parte da China”. - (Aqui).
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