terça-feira, 5 de dezembro de 2023

SITUAÇÃO HUMANITÁRIA EM GAZA FICA PIOR A CADA HORA COM ATAQUES DE ISRAEL, DIZ OMS

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O flagelo voltou - dizem até que com maior fúria


O representante da Organização Mundial de Saúde (OMS) na Palestina, Richard Peeperkorn, alertou que a situação humanitária de Gaza piora “a cada hora” com os ataques israelenses ao território. Ele ainda afirmou que a situação da ajuda que chega ao local é “muito pequena”.

O porta-voz da entidade em Gaza ainda afirmou que a maior preocupação da OMS é com o sistema de saúde do território, já que há muitas pessoas estavam se deslocando para o sul, que agora é alvo de uma ofensiva israelense

“Vamos testemunhar o mesmo padrão do que aconteceu no norte. Isso não pode acontecer. Quero deixar bem claro que estamos diante de um desastre humanitário crescente”, afirmou, em referência à primeira fase do conflito entre Israel e Hamas.

A OMS teve que retirar suprimentos de armazéns em Khan Younis após ordem de Israel, que afirmou que poderia haver conflitos no local. “Queremos ter certeza de que podemos realmente entregar suprimentos médicos essenciais”, afirmou Peeperkorn.

          (Palestinas se desesperam ante morte de bebê
em 
           bombardeio israelense - sul da faixa de Gaza)

Mais de 600 mil pessoas receberam ordens para se deslocar de zonas bombardeadas, segundo a agência da Organização das Nações Unidas para os refugiados palestinos (UNRWA). “Rafah, que normalmente tem uma população de 280 mil e já hospeda cerca de 470 mil deslocados internos, não conseguirá lidar com o dobro de sua população”, aponta Thomas White, porta-voz da agência.

A Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) também se manifestou sobre a situação de Gaza com a nova ofensiva israelense sobre a parte sul de Gaza. “É uma zona segura quando podemos garantir as condições de alimentação, água, medicamentos e abrigo”, afirmou James Elder, porta-voz da entidade. - (DCM - Aqui).

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Como diriam Netanyahu e outros: "Eles foram alertados a sair de Gaza, sair mesmo, o Egito permitindo ou não, mas teimaram em ficar. Que segurem as pontas. Mas, quem sabe, eles, os palestinos, sejam como Westmoreland disse que eram os vietnamitas: algo como: 'Eles não são como nós, ocidentais, não dão muita bola pra esse negócio de viver ou morrer. Dessa forma, massacrezinhos aqui e ali têm dimensão bastante relativa, entende?'."

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