Vimos no 247:
O Ministro do Interior da França proibiu todas as manifestações pró-Palestina no país. Em um comunicado, Gérald Darmanin ordenou que estrangeiros que desrespeitarem as regras sejam deportados "sistematicamente". Essa medida surge em meio ao temor dos governos europeus de um aumento do antissemitismo em decorrência do conflito entre Israel e o Hamas, segundo informa a BBC.
Mais tarde, uma grande multidão de manifestantes pró-Palestina desafiou a proibição em Paris. A polícia estimou que havia cerca de 3.000 pessoas no local e efetuou 10 prisões. Um canhão de água foi utilizado para dispersar o protesto na Praça da República, onde os manifestantes entoavam palavras de ordem como "Israel assassino" e "Palestina vencerá", além de agitar bandeiras palestinas.
Antes disso, a polícia alemã também dispersou uma manifestação pró-Palestina em Berlim. Em um discurso em vídeo, o Presidente Emmanuel Macron exortou o povo francês a permanecer unido, afirmando: "não acrescentemos divisões nacionais às divisões internacionais".
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O economista Paulo Nogueira Batista Júnior lamentou a decisão do governo francês. Segundo ele, tal decisão expõe a decadência do Ocidente e parece até fake news, por ser tão absurda.
Adendo:
Cumprindo registrar que a França JÁ É um caldeirão prestes a explodir, considerando a quantidade de refugiados e o descaso da França em absorver de maneira civilizada tais contingentes (daí a existência de verdadeiros guetos em periferias).
Sábado passado, Israel foi vítima de um ato terrorista (perpetrado pelo Hamas), mas a sua reação (contra palestinos/Gaza) foi tresloucada, desproporcional.
Se Netanyahu planejava extinguir Gaza...
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