sexta-feira, 15 de setembro de 2023

APÓS ATAQUES DE ADVOGADOS A MINISTROS, OAB FORMULA AO STF VOTOS DE QUE ENVOLVIDOS NO 8/1 SEJAM RESPONSABILIZADOS

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'O discurso de ódio não se coaduna com o equilíbrio que deve pautar a atuação dos poderes', afirmou o presidente do Conselho Federal da OAB, José Alberto Simonetti


No 247:
O presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), José Alberto Simonetti, encaminhou um documento à presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, pedindo que todos os envolvidos nos atos golpistas do 8 de janeiro em Brasília (DF) sejam responsabilizados. A iniciativa da OAB veio após os advogados 
Sebastião Coelho da Silva e Hery Kattwinkel fazerem ataques ao STF. Eles defenderam os dois primeiros réus no julgamento da Corte.

"A OAB se solidariza com o Tribunal ante ataques que sofre pela incompreensão do papel da Suprema Corte ao efetuar julgamentos que ferem interesses. O discurso de ódio não se coaduna com o necessário equilíbrio que deve pautar a atuação dos poderes e de todos em sociedade. O respeito às instituições é fulcral, quanto mais em momentos de crise", afirmou.

"A Ordem dos Advogados do Brasil, por seu presidente, vem expressar a plena confiança da entidade na atuação do Supremo Tribunal Federal, especialmente quanto a legítima função de guardiã da Constituição e protetora do Estado Democrático de Direito", afirmou. "A OAB reitera sua posição no sentido de que os atentados ocorridos em 8 de janeiro último se afiguram graves ofensas a estabilidade democrática no Brasil, bem assim propugna no sentido de que todos os envolvidos sejam responsabilizados, assegurado o devido processo legal, com todos os seus consectários constitucionais e legais".  -  (Aqui).

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Um senhor idoso, visivelmente tresloucado, lança insultos a Ministros em plena sessão inaugural de julgamento de golpistas. Advogados seguintes dão curso ao ritual. Ponto comum: desprezaram as circunstâncias de seus constituintes e se concentraram na performance que o youtube ofereceria à torcida (Olhem lá, olhem lá, sou eu, chamando na grande os ministros venais em plena sessão plenária! Podem mostrar!). Estudar o processo? Nem pensar. Uma advogada optou por chorar. Podia ter ficado no choro, coitadinha, mas não: viu-se compelida a dizer, entre soluços, que as decisões haviam sido preparadas antes mesmo daquela cruel sessão. Defesas, quaisquer defesas, seriam inúteis. E ficamos assim: de um lado, ofensas e choro; do outro: ranger de dentes dos grupos contrariados (julgamos lícito concluir).
Oportuna a nota do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

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