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Este Blog já havia considerado encerrada a 'aventura' do hacker de Araraquara na CPMI do 8 de janeiro, e se preparava para inteirar-se das etapas seguintes (em texto). Mas eis que nos deparamos com a matéria abaixo, da lavra do arguto Luis Nassif, e sem hesitação decidimos reproduzi-la em nosso Blog, por imperdível. Com a palavra, pois, o titular do Jornal GGN:
Por Luis Nassif
O depoimento do hacker de Araraquara – ou “hakey” no dialeto morista – merece ser melhor sopesado. Quem leu as aventuras do Barão de Munchausen ou assistiu o filme “Forrest Gump”, sabe do que estou falando.
O que dá para acreditar:
- Que Delgatti foi procurado pela deputada Zambelli.
- Que foi pago para ajudar a desmoralizar as urnas eletrônicas.
- Que foi levado ao encontro do ex-presidente Jair Bolsonaro.
- Que o encaminhou ao Ministério da Defesa.
A partir daí, o Barão de Munchausen é pinto. A história contada por ele está à altura de Munchausen, Don Quixote e outros clássicos do gênero.
Segundo ele, não tinha autorização para penetrar na sala em que estava o sistema das urnas. E o sistema não tinha nenhuma ligação com a Internet.
Então, os— técnicos da Defesa entravam, olhavam aquele emaranhado de códigos, memorizavam uma parte, voltavam e contavam para Delgatti. Aí voltavam, olhavam de novo, memorizavam outra parte e contavam para ele. Que ia memorizando tudo e descobrindo as brechas.
Segundo ele, seu conhecimento decorria de sua ignorância. Como os técnicos da Defesa fizeram cursos de tecnologia, só conheciam o que estava certo. Como ele não fez, sabia identificar o que estava errado.
Por isso, a única lição do seu depoimento é que, sendo hacker ou hakey, é muito mais inteligente que Sérgio Moro. O que, convenhamos, não chega a ser uma grande vantagem. - (Aqui).
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