segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

TENTATIVA DE GOLPE TERRORISTA BOLSONARISTA DESCEU A RAMPA

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Brasil repele, em conformidade com a Lei, atentado perpetrado pelo terrorismo bolsonarista


Terroristas bolsonaristas que invadiram o Palácio do Planalto neste domingo (8) desceram a rampa que dá acesso à sede da Presidência da República algemados.

No entanto, antes de serem presos puderam depredar completamente o prédio, que é histórico e patrimônio público.

(Parênteses: Para 'realçar' a pequenez:
O senador Sérgio Moro, ex celebridade-mor do Brasil, nos momentos iniciais da tentativa de golpe em 08.01 [infelizmente, não deu pra ser dia 06, exatamente 2 anos após a invasão do Capitólio, ou seja, do Congresso dos EUA], declarou: "O novo Governo Lula iniciou mais preocupado em reprimir protestos e a opinião divergente do que em apresentar resultados. De volta o loteamento político irrestrito de ministérios e estatais. Tudo em prol de uma misteriosa 'reconstrução' sem qualquer rumo. Não é um bom começo".

Horas depois, ao perceber que as coisas ameaçavam rumar para desfecho não muito alinhado ao esperado [por exemplo: a polícia legislativa reagiu com vigor, observadas suas possibilidades, e pesquisa nacional revelara que NOVE em cada dez brasileiros se manifestaram contrários à bandalheira golpista], produziu nova nota no Twitter: "Protestos têm que ser pacíficos. Invasões de prédios públicos e depredação não são respostas. A oposição precisa ser feita de maneira democrática, respeitando a lei e as instituições. Os invasores precisam se retirar dos prédios públicos antes que a situação se agrave".

A calhordice de certos virtuosos não tem limites. Fecha parênteses). 

Voltando aos demais virtuosos:

Os que acharam que o atentado terrorista em Brasília iria contar com um pouco de panos quentes deram com os burros n'água:


"
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decidiu na madrugada desta segunda-feira (9) afastar o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), do cargo por 90 dias. A decisão vem após as invasões de terroristas bolsonaristas às sedes do Supremo, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto, no domingo (8). (...).

Ibaneis, escreveu Moraes, "não só deu declarações públicas defendendo uma falsa 'livre manifestação política em Brasília' —mesmo sabedor por todas as redes que ataques às instituições e seus membros seriam realizados— como também ignorou todos os apelos das autoridades para a realização de um plano de segurança semelhante aos realizados nos últimos dois anos em 7 de setembro, em especial, com a proibição de ingresso na esplanada dos Ministérios pelos criminosos terroristas; tendo liberado o amplo acesso".

Moraes determinou ainda:

  • A desocupação e dissolução total, em 24 horas, dos acampamentos nas imediações dos quartéis-generais e outras unidades militares e prisão em flagrante de seus participantes;
  • A apreensão e bloqueio de todos os ônibus identificados pela PF que trouxeram os terroristas para o Distrito Federal;
  • A desocupação em até 24 horas de todas as vias e prédios públicos estaduais e federais de todo o país;
  • A proibição imediata, até o dia 31 de janeiro, de ingresso de qualquer ônibus e caminhões com manifestantes no Distrito Federal;
  • Manda a Agência Nacional de Transportes Terrestres manter e enviar os registros de todos os veículos, inclusive telemáticos, que entraram no Distrito Federal entre 5 a 8 de janeiro;
  • Manda a PF obter todas as câmeras de segurança do Distrito Federal que possam auxiliar na identificação dos terroristas e obter, junto a hotéis e hospedarias, a lista e identificação de manifestantes que chegaram a Brasília desde quinta-feira passada (5);
  • Requisita ao TSE que utilize o acesso a dados de identificação civil mantidos no tribunal para contribuir na identificação e localização dos envolvidos nos atos terroristas; 
  • Manda o Facebook, TikTok e Twitter bloquearem cerca de 18 perfis nas redes sociais." - (Aqui).
Determina o 'caput' do artigo 102 da Constituição Federal que ao Supremo Tribunal Federal compete, precipuamente, a guarda da Constituição. Alexandre de Moraes, ministro do STF e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, cumpriu fielmente a sua obrigação.  

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