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Jair Bolsonaro disse a amigos que passará uma temporada em um condomínio que abriga um resort de luxo do ex-presidente norte-americano Donald Trump
Jair Bolsonaro (PL) decidiu não passar a faixa presidencial para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pretende estar fora do Brasil no dia 1º de janeiro. A informação foi publicada nesta sexta-feira (23) pela coluna de Thaís Oyama, no portal Uol.
O atual ocupante do Planalto disse a amigos que passará uma temporada no condomínio Mar-a-Lago, em Palm Beach, na Flórida (EUA). O ex-presidente Donald Trump (Republicano) é o dono da propriedade, que abriga um.
A viagem de Bolsonaro está programada para o próximo dia 28. Ele disse a pessoas próximas que pretende "descansar por um ou dois meses" na Flórida.
O chefe do Executivo federal e o ex-presidente americano jantaram no condomínio Mar-a-Lagol em março de 2020.
'Afinidades'
Uma das afinidades entre Bolsonaro e Trump é a postura antidemocrática de questionar as urnas eletrônicas. Bolsonaristas fizeram bloqueios em ruas após o término do segundo turno da eleição presidencial em 30 de outubro, quando o ocupante do Planalto conseguiu 49,1% dos votos e Lula, 50,9%.
Nos últimos anos, Bolsonaro tentou passar para a população a mensagem de que o Poder Judiciário atrapalha o governo. O chefe do Executivo federal defendeu a participação das Forças Armadas na apuração do resultado das eleições. Partidos de oposição denunciaram publicamente a hipótese de o bolsonarismo tentar um golpe.
No mês passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) multou o PL em R$ 22,9 milhões após o partido questionar a confiança das urnas eletrônicas.
Críticas ao Judiciário são uma das alternativas do norte-americano Steve Bannon, 69 anos, que tentou na última década fazer partidos de direita chegarem ao poder nos Estados Unidos e em outros países. Em janeiro de 2021, quando Trump perdeu a eleição, vários apoiadores invadiram o Legislativo e acusaram o sistema eleitoral de ser fraudulento.
Bannon, que foi estrategista do ex-presidente Donald Trump, teve um encontro com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos EUA após o segundo turno da eleição no Brasil e aconselhou o parlamentar a questionar o resultado. - (Aqui).
Faz sentido, mas convém manter um pé atrás.
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.No Que Tange Ao Decreto De Indultos Natalinos...
"O Movimento Nacional dos Direitos Humanos (MNDH) anunciou que irá ingressar com uma representação junto ao Ministério Público Federal (MPF), na próxima segunda-feira (26), a revogação do indulto de Natal concedido por Jair Bolsonaro (PL) e que beneficia os 69 policiais militares condenados pelo Massacre do Carandiru, em 1992. (...)". - (Aqui).
E Eis Que De Repente, No Apagar Das Luzes, Certa Instituição Faz Coro Ao MNDH...
"O procurador-geral da República, Augusto Aras, determinou que sua equipe elabore uma ação contra o indulto de Natal assinado por Jair Bolsonaro (PL) e que beneficia 74 agentes das forças de segurança e militares condenados por homicídio, incluindo os 69 policiais militares condenados pelo Massacre do Carandiru, em 1992. A ação, segundo o UOL, deverá ser apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) na segunda-feira (26). (...)". - (Aqui).
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Danem-se os escrúpulos!, insiste o mandatário.
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