quinta-feira, 6 de outubro de 2022

GILMAR MENDES DIZ QUE GOVERNO BOLSONARO FOI IRRESPONSÁVEL E NÃO PROTEGEU BRASILEIROS NA PANDEMIA

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O decano do Supremo também criticou os ataques de Bolsonaro ao sistema eleitoral e às urnas eletrônicas


No 247:
Em discurso em homenagem aos 34 anos da Constituição de 1988, durante sessão do Supremo, o ministro Gilmar Mendes fez críticas à atuação do governo na pandemia da Covid-19.

O decano do STF declarou que, durante a crise sanitária, a corte teve que agir para cumprir a Constituição diante da "irresponsável recalcitrância" de um ente do poder público em proteger a vida de brasileiros, em referência ao governo Bolsonaro.

Gilmar Mendes também fez críticas à ditadura militar e a qualquer possibilidade de descumprimento da Constituição. 

Gilmar ainda defendeu o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) dos ataques que o sistema eleitoral vem sofrendo por parte de Jair Bolsonaro.

O ocupante do Palácio do Planalto promoveu uma longa campanha para desacreditar o sistema eleitoral e as urnas eletrônicas.  -  (Aqui). 

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Preliminarmente, louvemos o STF pela defesa da Constituição Federal, cujo artigo 102-'caput', aliás, determina exatamente que a ele compete preservá-la. E investida contra a CF é o que não tem faltado neste governo 'recalcitrante', ao menos sob a forma de ameaça.
No que respeita à pandemia, é aí que mora o desastre insanável. Fazendo 'gancho' em circunstância real:
Semanas atrás, o Ministério da Saúde submeteu ao TSE pauta com itens a serem abordados em pronunciamento a ser veiculado em rede nacional pelo ministro Queiroga. Um (ou alguns) dos itens seria(m) referência(s) elogiosa(s) à forma como o mandatário se portou em face da pandemia de covid, desde os primórdios. Negação da Ciência, promoção de drogas não aprovadas pela OMS (como a Cloroquina), negação de vacinas (e visível postura contra a Coronavac - do governo paulista), silêncio/indiferença diante de 23 e-mails enviados pela Pfizer, ofertando 70 milhões de vacinas, claras tentativas de corrupção (a exemplo do caso Covaxin, conforme a CPI, com a meritória participação de Simone Tebet, deixou patente) - seria como se nada disso tivesse acontecido?! Não se sabe ao certo. Por quê? Porque o TSE, perspicaz como deve ser qualquer Corte séria, percebeu o jeitão de jogada eleitoral e INDEFERIU o pedido! Eis aí o desastre insanável.

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