'Ah' como havíamos planejado esse dia, há dias! Assim como todo o momento que nos reunimos com amigos queríamos ser felizes e fomos, porque ao seu lado não poderia ser diferente, sempre havia uma piada, uma sacanagem.
Há mais de 10 anos nos permitimos nos conhecer e devagarinho o amor foi entrando em nossos corações.
Você me deu razão para viver… Primeiro nossa filha linda e inteligente a Helena, e agora nosso bebê Pedro (oh nego).
Eu sinto tanto… Você tinha tantos planos, tantos projetos… Nós tínhamos tantos planos juntos.
Em tão pouco tempo que moramos juntos foram tão intensos, a casa tem em cada pedacinho um jeito seu… 'Tá' difícil ficar aqui sem você!
Muito!
Quem irá me beijar, quem irá me abraçar e aquele boa noite recheado de beijos…
Você não poderia ter ido meu mastercheff favorito! Esses não podem ser o plano divino… Meu Deus quanta dor….Quero sentir seu cheiro ainda, quero seus abraços, quero sentir o calor da sua pele.
Eu ainda não sei viver sem você.
Como me dizia que eu era uma mulher forte e inteligente vou tentar encontrar uma maneira de amenizar minha dor e dos pequenos mas não agora, não consigo.
Queria tanto que tempo voltasse pra mudar o resultado dessa dor… Teríamos permanecidos em casa bem quietinhos para que nada pudesse acontecer. Que essa energia do ódio não tivesse nos atingido.
Te amo, te amo e te amarei para sempre!".
(De Pamela Silva, mulher do guarda municipal de Foz do Iguaçu-PR Marcelo Arruda, em carta emocionada publicada no Facebook na manhã desta terça-feira, 12, em homenagem ao marida, morto por Jorge José Guaranho enquanto comemorava seu aniversário de 50 anos em uma festa com temática do PT. Vimos Aqui.
Arruda deixou dois filhos, Helena e Pedro, este com apenas 40 dias de vida.
Instâncias políticas anunciaram a ideia de pleitear a federalização processual do caso. A Procuradoria-geral da República nem sequer aguardou a formalização do pedido: de imediato, pronunciou-se contrariamente à iniciativa, sustentando que a esfera competente é o Estado. A ver).
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