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A defesa acredita que a apuração de informações sobre o crime foi feita em tempo insuficiente para determinar a natureza do crime
O advogado da família de Marcelo Arruda, Ian Vargas, falou com o blog da jornalista Andréia Sadi, no portal G1, sobre as conclusões do inquérito que investigou a morte do tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu no último domingo (10). A defesa e a família repudia indiciamento do policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, que baleou e matou Marcelo, por crime que não seja político.
“A defesa entende que houve motivação política, crime de ódio. Até os familiares do acusado relataram que ele chegou gritando [contra Lula e a favor de Bolsonaro]”, disse Vargas.
A defesa diz que o Ministério Público vai ter autonomia para inserir motivação política, que considera notória. "A defesa vai reafirmar que foi motivação política e que vamos levantar quem é a pessoa que informou Guaranhos sobre a festa temática do PT”, afirma o advogado.
O crime aconteceu no sábado (9) quando Marcelo Arruda comemorava seu aniversário de 50 anos em uma festa com tema do PT, do qual ele era integrante. Arruda morreu na madrugada de domingo e Guaranho, que também foi baleado, está internado em estado grave.
A defesa também acredita que a apuração de informações sobre o crime foi feita em tempo insuficiente para determinar a natureza do crime. “Tivemos a informação de que a perícia do celular do Jorge foi encaminhada ontem [quinta-feira (14)], e agora já apresentam relatório?”, questionou. - (Aqui).
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Com a palavra, o MP.
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