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Ação do Planalto ocorre depois que Bolsonaro chamou conversa de Fachin com observadores internacionais de “estrupro à democracia”
Representantes de embaixadas e consulados estrangeiros no Brasil começaram a receber nesta quinta-feira (14) convite para uma reunião com Jair Bolsonaro na próxima segunda, no Palácio da Alvorada, para discutir urnas eletrônicas, informa reportagem do SBT.
A ação do Planalto sofreu resistência do Itamaraty. Os diplomatas avaliam que o convite, uma vez materializado, teria o potencial de gerar uma nova polêmica com a comunidade internacional. O chanceler, Carlos França, passou então a tratar do assunto diretamente com Bolsonaro.
A organização dos encontros ocorre depois que Bolsonaro classificou como “estupro à democracia” a conversa entre o presidente do TSE, ministro Edson Fachin, e observadores internacionais que estarão no Brasil no período das eleições. Para o chefe do Planalto, o gesto de dialogar com agentes estrangeiros interferiria nas prerrogativas da presidência da República.
Em palestra no Wilson Center, em Washington, no início do mês, Fachin disse que há risco de o Brasil passar por um evento mais grave do que a invasão ao Capitólio, ocorrido em 6 de janeiro do ano passado, quando partidários do então presidente derrotado dos EUA, Donald Trump, invadiram as dependências do Congresso para tentar impedir a certificação da vitória de Joe Biden. (...). - (Aqui).
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Na douta reunião certamente será dada a palavra ao TCU, para ratificação da enésima manifestação sobre a higidez do sistema eleitoral brasileiro.
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