Um tanto perplexo, venho acompanhando a sofreguidão com que Planalto e Centrão, quero dizer, Planalto e Congresso, mais 'proximamente' Câmara - à frente Arthur Lira, dono do todo - vêm implementando o processo constitucional com vistas na concessão de benesses em pleno olho do furacão das eleições 2022.
.São 10 sessões seguidas de discussões até que o pacote esteja 'no ponto'? Ora, façamos o agá: meio minuto de intervalo entre uma sessão e outra estará de bom tamanho.
.Uma vez que a festa é geral, que seja irrestrita: inclua-se tal categoria, que ela também é filha de Deus. Opa!, esquece: desinclua-se: eventual inclusão implicaria o retorno do papelão, quero dizer, da papelada ao Senado, um atraso imperdoável!
.E se 20% subscreverem requerimento de 'vista' por 20 dias para exame do caso, uma vez que o pacote tem (e como tem!) a ver com o fluxo de caixa da União, e a CF tem artigo que assim estabelece? Impensável, sacrilégio. Vira essa boca para lá!
.E os mais de mil prefeitos que protestam desde logo em face dos danos que sofrerão a partir de 2023, comprometendo educação e saúde, p. ex.?
.E se algum partido provocar o Supremo, e o Supremo puser ordem no País? Intromissão indevida! Pode ser Guardião da Constituição e, por consequência, da lisura eleitoral. Mas é (só) outro Poder. Bom parar por aí.
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